Sete cartas de Luanda

Há um ano presos em Angola depois de um julgamento que foi uma farsa política, uma farsa ética e uma farsa jurídica, sete dos prisioneiros políticos do grupo de amigos do rapper Luaty Beirão enviaram ao PÚBLICO relatos inéditos sobre os seus 12 meses atrás das grades. Nestas cartas de Luanda, reflectem sobre o país e mostram duas coisas: são homens a quem a prisão e os abusos do regime de José Eduardo dos Santos não vão conseguir esmagar. A convicção e a força moral de que a razão está do seu lado dá-lhes serenidade. Dizem-se “tranquilos” e não arrependidos. Como muitos presos políticos noutros países e noutras épocas, estão convictos de que virá o dia em que o regime cai e Angola respeita as regras básicas da democracia, a começar pela liberdade de expressão. A outra coisa é esta: a prisão deu-lhes força e enfraqueceu o regime.

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Há um ano presos em Angola depois de um julgamento que foi uma farsa política, uma farsa ética e uma farsa jurídica, sete dos prisioneiros políticos do grupo de amigos do rapper Luaty Beirão enviaram ao PÚBLICO relatos inéditos sobre os seus 12 meses atrás das grades. Nestas cartas de Luanda, reflectem sobre o país e mostram duas coisas: são homens a quem a prisão e os abusos do regime de José Eduardo dos Santos não vão conseguir esmagar. A convicção e a força moral de que a razão está do seu lado dá-lhes serenidade. Dizem-se “tranquilos” e não arrependidos. Como muitos presos políticos noutros países e noutras épocas, estão convictos de que virá o dia em que o regime cai e Angola respeita as regras básicas da democracia, a começar pela liberdade de expressão. A outra coisa é esta: a prisão deu-lhes força e enfraqueceu o regime.