António Costa anuncia mais 8000 camas para os cuidados continuados

Investimentos na expansão de rede serão iniciados ainda neste ano.

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Primeiro Nuno Ferreira Santos

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quinta-feira que a Rede Nacional de Cuidados Continuados será reforçada com mais 8.000 camas.

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O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quinta-feira que a Rede Nacional de Cuidados Continuados será reforçada com mais 8.000 camas.

"Esses investimentos nesta expansão de rede serão iniciados ainda neste ano de 2016", afirmou, durante a sessão de abertura do Congresso Nacional das Misericórdias, que decorre até sábado, no Fundão, distrito de Castelo Branco.

Referindo que "urge corrigir" a paragem que a rede de cuidados continuados sofreu, o primeiro-ministro adiantou que a expansão está prevista no Programa Nacional de Reformas, que a União Europeia já aprovou.

Segundo referiu, também está prevista a "disponibilização de serviços de cuidados continuados ao domicílio ou em ambulatório, que garantam o apoio aos cidadãos idosos ou em estado de dependência".

António Costa lembrou ainda que o "compromisso de dar nova vida as questões sociais está no centro da agenda do Governo desde o primeiro dia" e que é preciso "redesenhar as políticas sociais públicas".

A falar perante centenas de representantes de instituições de solidariedade social e das misericórdias de todo o país, Costa garantiu ainda que a parceria entre o Estado e o sector social "deve ser reconhecida, valorizada e reforçada".

"Seja na área da infância e juventude, das políticas de família, da integração das pessoas com deficiência, dos mais idosos e dependentes, no apoio aos cidadãos sem abrigos ou nos outros domínios ligados à saúde, o papel da cooperação público-social é absolutamente crucial e incontornável", afirmou.

Além disso, também não deixou de sublinhar o papel das misericórdias e instituições do terceiro sector no que concerne à promoção da coesão territorial.

"A presença territorial das vossas instituições constitui um capital da maior importância para promover um maior equilíbrio regional e estabelecer as bases de uma maior coesão, valorizando e revitalizando o Interior", referiu.