Passos defende reforma institucional e política da União Europeia

Líder do PSD propõe reforma da Segurança Social e do sistema eleitoral.

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Pedro Passos Coelho defendeu uma “reforma institucional e política” da União Europeia (UE) no discurso de encerramento do 36.º Congresso do PSD. Abordando a situação da UE, disse esperar que “o Governo português mobilize aquilo que são as solidariedades necessárias” entre os que “acreditam na Europa” e que “não importam de rejeitar os populismos”, para rematar: “É indispensável que Europa possa assumir uma responsabilidade crescente.”

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Pedro Passos Coelho defendeu uma “reforma institucional e política” da União Europeia (UE) no discurso de encerramento do 36.º Congresso do PSD. Abordando a situação da UE, disse esperar que “o Governo português mobilize aquilo que são as solidariedades necessárias” entre os que “acreditam na Europa” e que “não importam de rejeitar os populismos”, para rematar: “É indispensável que Europa possa assumir uma responsabilidade crescente.”

Passos considerou ainda que a UE tem ainda problemas económico-financeiros, de segurança e de gestão da crise dos refugiados. Assumindo que o PSD “não tem uma ideia de Europa federalista”, rejeitou também a ideia de “Europa fortaleza”. E fazendo a ligação com a situação portuguesa sustentou: “Se não podemos desvalorizar a nossa moeda é natural que possamos reclamar meios.”

No início do discurso, Passos lembrou os 40 anos da Constituição para garantir que o PSD não tem uma “querela constitucional” e defendeu que os conflitos que houve entre o seu Governo e o Tribunal Constitucional se deveram à intrepretação feita da Constituição pelos juízes-conselheiros.

Ao nível de propostas para o país, Passos Coelho voltou a repetir duas reformas que já tinha referido no discurso de abertura: da Segurança Social e do sistema eleitoral.

Em relação à lei eleitoral sustentou a necessidade de mudança com a ideia de que é preciso que “o sistema funcione melhor” e que se crie “mais responsabilidade nos eleitores”. Quanto à Segurança Social salientou que o sistema actual “está concebido para um mundo que não existe”.