Federação da Construção vai criar Observatório dos Fundos Comunitários

Sector diz que Portugal não se pode dar ao luxo de desperdiçar fundos europeus e propõe-se a fazer um escrutínio intensivo à forma como estes instrumentos são executados.

Foto
O sector da construção poderá perder 140 mil postos de trabalho até ao final do ano Enric Vives-Rubio

O Orçamento de Estado para 2016 não alocou investimentos relevantes para a construção, mas este sector, que emprega 625 mil pessoas, não conseguirá sobreviver apenas com fundos privados ou capital estrangeiro. É por essa razão que as verbas e os projectos que Portugal pode ver aprovados no âmbito dos fundos estruturais, do Portugal 2020, ou conseguir por via do Plano Juncker vão merecer um escrutínio apertado por parte da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e das Obras Públicas (FEPICOP).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Orçamento de Estado para 2016 não alocou investimentos relevantes para a construção, mas este sector, que emprega 625 mil pessoas, não conseguirá sobreviver apenas com fundos privados ou capital estrangeiro. É por essa razão que as verbas e os projectos que Portugal pode ver aprovados no âmbito dos fundos estruturais, do Portugal 2020, ou conseguir por via do Plano Juncker vão merecer um escrutínio apertado por parte da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e das Obras Públicas (FEPICOP).

“Tencionamos criar o Observatório dos Fundos Estruturais para acompanhar de perto a execução desses fundos. Portugal não se pode dar ao risco de não os aproveitar”, disse ao PÚBLICO Reis Campos, dirigente da FEPICOP.

Portugal tem atribuído um envelope financeiro de 25 mil milhões de euros no âmbito do Portugal 2020. E o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), mais conhecido por Plano Juncker, prevê a mobilização de investimentos até 315 mil milhões de euros – 75 mil milhões para financiamento às empresas , e 240 mil milhões para grandes investimentos em inovação e infra-estruturas.