2015: as dez obras mais caras vendidas em leilão

De recorde em recorde, o pódio pertence a Picasso, Modigliani e Giacometti. Nova Iorque é a campeã de vendas.

Fotogaleria

Pablo Picasso está habituado a encabeçar a lista dos mais requisitados do mundo da arte. 2015 não foi excepção. O artista espanhol, um dos mais influentes do século XX, viu mesmo uma das suas pinturas, Femmes d’Alger, Version O (1955), atingir o valor recorde para uma obra vendida em leilão – 163,5 milhões de euros (ao câmbio actual).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Pablo Picasso está habituado a encabeçar a lista dos mais requisitados do mundo da arte. 2015 não foi excepção. O artista espanhol, um dos mais influentes do século XX, viu mesmo uma das suas pinturas, Femmes d’Alger, Version O (1955), atingir o valor recorde para uma obra vendida em leilão – 163,5 milhões de euros (ao câmbio actual).

Segundo o ranking das 20 obras mais caras em leilão, publicado pelo Artinfo (Blouinartinfo.com), site especializado em notícias do mundo da cultura, 2015 trouxe também um recorde ao pintor italiano Amedeo Modigliani – nunca antes um dos seus quadros tinha chegado aos 155,3 milhões de euros (Nu Couché, 1917-18). A obra, vendida em Novembro depois de uma intensa “batalha” de nove minutos, com sete licitadores, acabou por ser arrematada por Liu Yiqian, um ex-taxista que fez fortuna na bolsa, e pela sua mulher, Wang Wei, dois dos maiores coleccionadores chineses, que há três anos inauguraram em Xangai o seu próprio museu.

De recorde em recorde, no terceiro lugar do pódio está o suíço Alberto Giacometti com L'homme au Doigt (1947), que se tornou a mais valiosa escultura alguma vez leiloada e a terceira obra de arte mais cara de sempre no mercado leiloeiro (128,7 milhões de euros).

Seguem-se Nurse (1964), de Roy Lichtenstein (86,9 milhões de euros), N.º 10 (1958), de Mark Rothko (74,6 milhões de euros), e Untitled (1968), de Cy Twombly, vendida em Londres por 64,2 milhões, sendo a única obra entre as 20 mais que não foi à praça em Nova Iorque.  Voltamos a encontrar Picasso no sétimo lugar do top, antes do francês Claude Monet (9.º) e do holandês Vincent van Gogh (8.º e 10.º).

Na lista do Artinfo, que inclui ainda nomes como Francis Bacon, Willem de Kooning e Brice Marden, há três pintores que aparecem duas vezes: Picasso, Towmbly e  Van Gogh. No ranking, totalmente dominado pelas anglo-saxónicas Christie’s e Sotheby’s, as leiloeiras mais importantes do mundo e eternas rivais, estão representados 14 artistas, todos homens.

O montante global destas 20 vendas em leilão ascende a 1,5 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros).