Síria, um palco propício a incidentes

“Nós queremos juntar todos os países. Não queremos excluir ninguém.” Foi, muito resumidamente, a mensagem que François Hollande levou à Casa Branca. Mas a tentativa do Presidente francês de criar uma grande aliança para combater o autoproclamado Estado Islâmico (EI) sofreu um grande revés, depois de os turcos terem abatido um caça Su-24 russo na fronteira entre a Turquia e a Síria. Terá sido a primeira vez desde o final da Segunda Guerra Mundial que um avião russo é abatido por um membro da NATO. Este incidente, que Vladimir Putin classificou como "uma facada nas costas”, vem azedar ainda mais as relações entre Rússia e Turquia e, por arrasto, com os EUA. E vem pôr a nu a precariedade da actual situação na Síria, onde todos dizem estar a combater o EI, mas uns bombardeiam o EI e outros a oposição moderada ao regime de Assad. E com isto cria-se um palco propício a incidentes, com consequências graves e desconhecidas.

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“Nós queremos juntar todos os países. Não queremos excluir ninguém.” Foi, muito resumidamente, a mensagem que François Hollande levou à Casa Branca. Mas a tentativa do Presidente francês de criar uma grande aliança para combater o autoproclamado Estado Islâmico (EI) sofreu um grande revés, depois de os turcos terem abatido um caça Su-24 russo na fronteira entre a Turquia e a Síria. Terá sido a primeira vez desde o final da Segunda Guerra Mundial que um avião russo é abatido por um membro da NATO. Este incidente, que Vladimir Putin classificou como "uma facada nas costas”, vem azedar ainda mais as relações entre Rússia e Turquia e, por arrasto, com os EUA. E vem pôr a nu a precariedade da actual situação na Síria, onde todos dizem estar a combater o EI, mas uns bombardeiam o EI e outros a oposição moderada ao regime de Assad. E com isto cria-se um palco propício a incidentes, com consequências graves e desconhecidas.