Syriza vence eleições na Grécia

Partido de Alexis Tsipras com 35,3% quando estão contabilizados 40% dos votos. O seu rival conservador, Evangelos Meimarakis, já admitiu a derrota.

Fotogaleria

Evangelos Meimarakis disse que "parece que os cidadãso não mudaram de ideias". Nas últimas eleições, em Janeiro, o Syriza tinha obtido 36,3% e a Nova Democracia 27,8%.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Evangelos Meimarakis disse que "parece que os cidadãso não mudaram de ideias". Nas últimas eleições, em Janeiro, o Syriza tinha obtido 36,3% e a Nova Democracia 27,8%.

O partido neonazi Aurora Dourada é o terceiro mais votado, com 7,3% (em Janeiro teve 6,9%).

Segue-se o partido socialista (PASOK) com uma projecção de entre 6,5%. Em Janeiro, os socialistas tiveram 4,7%. Os comunistas estão com 5,5, o mesmo que nas eleições anteriores.

A descer está o Potami, que em Janeiro obteve 6,1% e era o quarto partido, e que segundo os primeiros números terá entre 4 e 5,5% - com 20% dos votos contados, está nos 3,7.

Os Gregos Independentes, que foram parceiros de coligação do Syriza e cuja entrada no Parlamento estava muito em dúvida, estão com 3,7%, mesmo no limite de conseguir representação parlamentar, que é 3%. Em Janeiro o partido teve 4,8%. O partido União dos Centristas de Vasilis Leventis, um partido anti-sistema, tem 3,4%, podendo também talvez entrar no Parlamento (nas eleições anteriores teve pouco mais de um por cento), e o partido de Panagiotis Lafazanis, saído de uma cisão do Syriza, poderia entrar ou não no Parlamento, tendo para já 2,7% dos votos.

Do Pasok, que poderá ter um resultado melhor do que o esperado, veio já a afirmação de que a Nova Democracia deveria entrar no Governo, mesmo que vença o Syriza. O próximo governo terá de aplicar um duro programa e assim seria conveniente que tivesse uma forte maioria (por outro lado o partido que não participar deverá beneficiar nas próximas eleições, quando quer que se realizem).

Mas o número dois de Tsipras, Nikos Papas, já veio repetir o que o partido disse durante a campanha - não haverá coligação com a Nova Democracia.

Alexis Tsipras, que já se encontra na sede do Syriza, onde se festeja, escreveu no Twitter: "Um caminho de trabalho duro e de luta abriu-se à nossa frente".