Apresentação das selecções do Mundial: Itália

Os italianos procuram provocar uma surpresa e conseguir pela primeira vez o apuramento para os quartos-de-final

Apesar de competir há mais de uma década no Torneio das Seis Nações, a Itália ainda não conseguiu adquirir uma consistência de resultados que lhe permita dar o salto para outros voos. É no entanto, uma equipa difícil de bater quando concentrada e com todas as suas opções de primeira linha disponíveis, pelo que os transalpinos podem provocar problemas a irlandeses e franceses no Grupo D.

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Apesar de competir há mais de uma década no Torneio das Seis Nações, a Itália ainda não conseguiu adquirir uma consistência de resultados que lhe permita dar o salto para outros voos. É no entanto, uma equipa difícil de bater quando concentrada e com todas as suas opções de primeira linha disponíveis, pelo que os transalpinos podem provocar problemas a irlandeses e franceses no Grupo D.

 

Os Azzurri estiveram presentes em todos os Mundiais, mas nunca passaram da fase de grupos. Em 2007, defrontaram Portugal no Parques dos Príncipes, em Paris, mas foram terceiros classificados após perderem com a Nova Zelândia e Escócia.

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As equipas do Treviso e Zebre competem no Guinness Pro 12 e existe também uma liga semiprofissional interna, onde alinham equipas como um nível interessante, como Modigliano, I Cavalieri Prato ou Rovigo.

 

Liderados pelo francês Jacques Brunel, que assumiu funções de treinador principal depois do Mundial de 2011, e conta no currículo como passagens por clubes como Auch, Colomiers, Pau, Perpignan, tendo sido ainda adjunto na selecção francesa, os azzurri destacam-se pelo espirito combativo.

 

A selecção italiana conta com um grupo de jogadores aguerridos, mas muitas vezes falta a noção de um plano e de harmonia no jogo. A ausência de um “10” carismático e decisivo tem sido um elemento fulcral para a falta de ligação entre avançados e linhas atrasadas.

 

Sergio Parisse “8”, Alessandro Zanni “6”, Martin Castrogiovanni “3”, Simone Favaro “7” e Leonardo Ghiraldini “2” são as referências dos avançados. Na linha de três-quartos, Lucas Morisi “12” e o jovem Michele Campagnaro “13” são os jogadores com mais potencial.

 

Curiosidade

Desde que passou, em 2000, a fazer parte da principal competição europeia de selecções (Torneio das Seis Nações) o râguebi italiano evoluiu bastante. Depois de um início periclitante, em que terminou as três primeiras edições no último lugar, os italianos já deixaram de ser o “bombo da festa” e nos últimos quatro anos apenas uma vez (2014) ficaram com a “colher de pau”.

 

Jogos na Fase de Grupos

Hoje: França-Itália, 20h00

26/09: Itália-Canadá, 14h30

04/10: Irlanda-Itália, 16h45

11/10: Itália-Roménia, 14h30

 

Convocados

Avançados: Matias Aguero, Martin Castrogiovanni, Dario Chistolini, Lorenzo Cittadini, Michele Rizzo, Leonardo Ghiraldini, Davide Giazzon, Andrea Manici, Valerio Bernabo, Joshua Furno, Marco Fuser, Quintin Geldenhuys, Mauro Bergamasco, Francesco Minto, Sergio Parisse, Samuela Vunisa, Alessandro Zanni.

Três-quartos: Edoardo Gori, Guglielmo Palazzani, Marcello Violi, Tommaso Allan, Carlo Canna, Tommaso Benvenuti, Michele Campagnaro, Angelo Esposito, Gonzalo Garcia, Andrea Masi, Luke McLean, Luca Morisi, Leonardo Sarto, Giovanbattista Venditti.