Investigação britânica ao desaparecimento de Maddie já custou 14 milhões

Secretário de Estado da Administração Interna informou a Câmara dos Lordes de que estão orçamentados para este anos mais três milhões de euros para gastar nesta investigação.

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Madeleine McCann desapareceu no Algarve a 3 de Maio de 2007 MIGUEL MADEIRA

Em resposta a uma questão feita pela Câmara dos Lordes, Michael Bates indicou que, até ao final de Junho, o montante gasto ascendia a 10,1 milhões de libras, estando orçamentados para 2015 mais dois milhões de libras (três milhões de euros).

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Em resposta a uma questão feita pela Câmara dos Lordes, Michael Bates indicou que, até ao final de Junho, o montante gasto ascendia a 10,1 milhões de libras, estando orçamentados para 2015 mais dois milhões de libras (três milhões de euros).

Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de Maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na freguesia da Luz, concelho de Lagos, no Algarve.

Foi após um apelo dos pais de Madeleine ao primeiro-ministro britânico que foi aberta em 2011 a Operação Grange, nome da investigação britânica ao desaparecimento da criança, para rever toda a informação disponível.

No ano seguinte, foi anunciada a abertura de um inquérito formal e o desejo de inquirir várias "pessoas de interesse", tendo sido enviadas cartas rogatórias a 30 países, incluindo Portugal. Desde então, uma equipa de agentes mantém-se no caso. Já foram interrogados vários suspeitos em Portugal e realizadas diversas diligências, incluindo buscas numa área de terreno na praia da freguesia da Luz.