Concorrência aprova entrada de Isabel dos Santos na Efacec

Negócio de 200 milhões de euros foi anunciado em Junho.

Foto
A Santoro de Isabel dos Santos continua a defender a sua proposta de fusão com o BCP como a melhor para o BPI Fernando Veludo/NFACTOS

A operação de concentração, que marca a entrada da empresária angolana num novo sector de actividade em Portugal, “não é susceptível de criar entraves significativos à concorrência efectiva nos mercados analisados”, refere a decisão de não oposição publicada pela AdC na sua página de Internet.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A operação de concentração, que marca a entrada da empresária angolana num novo sector de actividade em Portugal, “não é susceptível de criar entraves significativos à concorrência efectiva nos mercados analisados”, refere a decisão de não oposição publicada pela AdC na sua página de Internet.

A compra de 65% da Efacec Power Solutions, que agrupa as principais actividades do grupo Efacec, foi anunciada em Junho e notificada já no início de Julho à AdC.

A operação, para a qual a empresária criou a sociedade Winterfell, foi feita em parceria com a Ende, empresa estatal angolana de distribuição eléctrica.

Neste negócio de 200 milhões de euros, a José de Mello SGPS e a Têxtil Manuel Gonçalves, que controlavam a Efacec em partes iguais desde 2006, passaram a deter 17,5% cada um. Estas participações estão reunidas na Efacec Capital SGPS.

As áreas de manutenção e de energias renováveis do grupo Efacec ficaram fora do negócio com a filha do presidente de Angola e vão manter-se na Efacec Capital.

Em Portugal, Isabel dos Santos tem investimentos no sector imobiliário e é accionista da NOS, do BPI, do BIC e da Galp (por via da Amorim Energia).