55 mil pessoas viram Génesis, exposição de Sebastião Salgado

Foram oito anos de trabalho, entre 2004 e 2011, e de mais de 30 viagens por todos os continentes.

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São cerca de 250 imagens dedicadas à natureza, apresentadas nas secções "Sul do Planeta", "Santuários", "África", "Espaços a Norte" e "Amazónia e Pantanal", captadas pelo fotógrafo brasileiro. A odisseia fotográfica levou-o a todo o planeta à procura do primitivo, dos vestígios do que é mais puro, seja na natureza seja no homem. Numa entrevista ao Ípsilon, definia este seu trabalho como "uma espécie de estado da arte do planeta".

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São cerca de 250 imagens dedicadas à natureza, apresentadas nas secções "Sul do Planeta", "Santuários", "África", "Espaços a Norte" e "Amazónia e Pantanal", captadas pelo fotógrafo brasileiro. A odisseia fotográfica levou-o a todo o planeta à procura do primitivo, dos vestígios do que é mais puro, seja na natureza seja no homem. Numa entrevista ao Ípsilon, definia este seu trabalho como "uma espécie de estado da arte do planeta".

Foi em 2004 que se lançou nesta empreitada de dimensões homéricas que consistia em captar lugares e homens que representassem o que de mais prístino se pode contemplar hoje. Foram oito anos de trabalho e de mais de 30 viagens por todos os continentes. Ainda da entrevista ao Ípsilon: "Quis muito olhar o todo. Fui o anão e o gigante ao mesmo tempo, porque eu também sou natureza, estive ligado a tudo. O nosso planeta é de uma beleza, de uma vastidão, de uma vivacidade… Tudo é vivo."

A exposição - Salgado, 70 anos, não expunha trabalho seu em Portugal há 15 anos - já foi vista por 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo.