Que tal punir a incompetência?

Uma troca na aplicação de uma lei faz com que dezenas de professores estejam a ser contactados pelo Instituto da Segurança Social para devolverem parte de subsídios de desemprego que lhe foram indevidamente pagos. Isto passou-se entre os anos de 2011 e 2013 e há pessoas cuja obrigação de reembolso atinge os sete mil euros. A câmara de Braga já veio assumir a sua responsabilidade, mas teme-se que outros municípios tenham cometido o mesmo erro, o que prenuncia a existência de muitos mais docentes afectados. É uma violência! Esta não é uma situação nova, mas continua a acontecer por duas razões. A primeira, deve-se à impunidade de que goza o Estado e os seus agentes. Ali, a culpa costuma morrer solteira. A segunda, tem a ver com a péssima relação entre o Estado e aos cidadãos. Estes, são de tal forma massacrados pelo esbulho da Administração que jamais imaginam, sequer, a hipótese de serem beneficiados. Se a incompetência for punida, talvez as coisas mudem.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Uma troca na aplicação de uma lei faz com que dezenas de professores estejam a ser contactados pelo Instituto da Segurança Social para devolverem parte de subsídios de desemprego que lhe foram indevidamente pagos. Isto passou-se entre os anos de 2011 e 2013 e há pessoas cuja obrigação de reembolso atinge os sete mil euros. A câmara de Braga já veio assumir a sua responsabilidade, mas teme-se que outros municípios tenham cometido o mesmo erro, o que prenuncia a existência de muitos mais docentes afectados. É uma violência! Esta não é uma situação nova, mas continua a acontecer por duas razões. A primeira, deve-se à impunidade de que goza o Estado e os seus agentes. Ali, a culpa costuma morrer solteira. A segunda, tem a ver com a péssima relação entre o Estado e aos cidadãos. Estes, são de tal forma massacrados pelo esbulho da Administração que jamais imaginam, sequer, a hipótese de serem beneficiados. Se a incompetência for punida, talvez as coisas mudem.