Nova de Lisboa e Medicina do Porto têm alunos com melhores resultados

Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência propõe novos modelos de avaliação dos cursos do superior

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Universidades e politécnicos estão ligados à rede da FCCN Sérgio Azenha/arquivo

Em média obtiveram resultados em média superiores a 90% de todos os candidatos que fizeram as mesmas provas. Estes alunos podem escolher como provas de ingresso os exames nacionais de Economia ou Filosofia ou História.  

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Em média obtiveram resultados em média superiores a 90% de todos os candidatos que fizeram as mesmas provas. Estes alunos podem escolher como provas de ingresso os exames nacionais de Economia ou Filosofia ou História.  

Esta forma de avaliar os cursos é proposta pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) numa nova base de dados disponível em http://infocursos.mec.pt/. O curso de Medicina da Universidade do Porto é o outro repetente no topo da tabela dos que têm os alunos com melhores resultados, um feito que também alcançou em 2014. Para entrar em Medicina são pedidos os exames considerados mais difíceis: Biologia e Geologia, Física e Química A e Matemática A.

Na nova base de dados disponibilizada pela DGEEC é também possível avaliar os cursos pela sua performance em termos de empregabilidade. Pelo menos 22 cursos não tinham, em Dezembro de 2014, nenhum dos seus licenciados inscritos em centros de emprego. Destes só um é oferecido por uma instituição privada: Teologia da Universidade Católica.

Os alunos que escolherem Psicologia, Enfermagem ou Ciências Farmacêuticas ficam a saber, também, que irão ingressar num universo dominado por mulheres, pois estas representam mais de 80% dos alunos inscritos. O inverso verifica-se nos cursos de Engenharia, em que mais de 90% dos estudantes são do sexo masculino.