Vida profissional de Teresa de Sousa distinguida com o Prémio Dona Antónia

O presidente do júri, Artur Santos Silva, destacou a “excelência profissional e cívica” da jornalista do PÚBLICO.

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Teresa de Sousa na redacção do PÚBLICO em Lisboa, em Março deste ano Daniel Rocha

O Prémio Dona Antónia Adelaide Ferreira, todos os anos entregue pela empresa que herdou o seu nome (integrada no universo da Sogrape), pretende homenagear a memória de uma mulher que deixou marcas na história de Portugal do século XIX pela sua ousadia, coragem e tenacidade. O prémio vai na sua 19.ª edição e na lista das personalidades distinguidas figuram, entre outras, Isabel Mota, Elisa Ferreira, ou Maria Barroso, que ontem teve direito a uma invocação especial. Teresa de Sousa entra no rol pela marca que imprimiu no jornalismo português desde que chegou ao Jornal Novo em 1977, mas também por ser “uma mulher de carácter e de fortes convicções”, no juízo de Artur Santos Silva.   

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O Prémio Dona Antónia Adelaide Ferreira, todos os anos entregue pela empresa que herdou o seu nome (integrada no universo da Sogrape), pretende homenagear a memória de uma mulher que deixou marcas na história de Portugal do século XIX pela sua ousadia, coragem e tenacidade. O prémio vai na sua 19.ª edição e na lista das personalidades distinguidas figuram, entre outras, Isabel Mota, Elisa Ferreira, ou Maria Barroso, que ontem teve direito a uma invocação especial. Teresa de Sousa entra no rol pela marca que imprimiu no jornalismo português desde que chegou ao Jornal Novo em 1977, mas também por ser “uma mulher de carácter e de fortes convicções”, no juízo de Artur Santos Silva.   

A jornalista, que dedicou o seu prémio a Maria Barroso, defendeu a necessidade de os jornalistas terem “humildade suficiente para reconhecer que não podem saber tudo”, exaltou a importância de não se darem nunca “ao descanso” na procura de “saber muito” e sublinhou a importância de “haver tempo para reflectir, para pensar”, um bem que “já existe pouco nas redacções”. Teresa de Sousa referiu-se ao PÚBLICO como a sua “segunda casa”, onde, sublinhou, beneficia de “um clima de liberdade” e desse tempo cada vez mais escasso na era da Internet. “Devo isso ao accionista”, afirmou.

Ana Ventura Miranda agradeceu o seu prémio lembrando que o instituto que fundou “é mais do que um projecto cultural”. Um dos seus propósitos, notou, é “mostrar o valor de Portugal aos portugueses”. Num discurso optimista e voltado para o futuro, Ana Ventura Miranda considera que “a Primavera chegou a Portugal”.