Tribunal absolve quatro ex-dirigentes do Sporting

Godinho Lopes, Luís Duque, Nobre Guedes e Carlos Freitas eram acusados de terem violado ?“os deveres de diligência”.

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“Esta é uma mudança a favor do Sporting", diz Godinho Lopes Foto: Pedro Cunha

Em causa está a renovação do contrato do russo Marat Izmailov e as contratações do extremo espanhol Jeffrén e do defesa central peruano Alberto Rodríguez em 2011, considerando o Sporting que existiu “violação dos deveres de diligência e falta de racionalidade económica” na assinatura dos contratos daqueles três futebolistas.

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Em causa está a renovação do contrato do russo Marat Izmailov e as contratações do extremo espanhol Jeffrén e do defesa central peruano Alberto Rodríguez em 2011, considerando o Sporting que existiu “violação dos deveres de diligência e falta de racionalidade económica” na assinatura dos contratos daqueles três futebolistas.

Em Outubro do ano passado, a SAD informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que foram aprovadas três propostas de acções judiciais, visando o anterior presidente Godinho Lopes e os administradores Luís Duque, José Filipe Nobre Guedes e Carlos Freitas, que a actual direção acusa de violarem “culposamente os deveres de diligência e cuidado a que estavam obrigados, causando prejuízos à sociedade”.

No caso do médio russo, a SAD acusa a anterior direcção de ter renovado o seu contrato em Abril de 2011, numa altura em que o jogador tinha dois anos de contrato, com um aumento exponencial da remuneração, que ascendia a mais de cinco milhões de euros a pagar num período de quatro anos.

Quanto a Jeffrén estarão em causa os salários do jogador, avaliados em 9,3 milhões de euros, ao longo de cinco temporadas, a acrescer aos 3,7 milhões de euros que o clube pagou ao Barcelona pelo passe do extremo. Além disso, a SAD também acusa a anterior direcção de ter contratado o extremo sem ter feito os devidos exames médicos.

Em relação ao defesa peruano Alberto Rodríguez estão em causa o prémio pago ao jogador de 836,4 mil euros, além da comissão paga à Gestifute de 492 mil euros, bem como a atribuição à sociedade de Jorge Mendes de 35% dos direitos económicos do jogador.