Coligação PSD/CDS-PP tenciona apresentar programa eleitoral no final de Junho

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Marco António Costa (à esquerda) é o dirigente social-democrata que lidera diariamente a caravana do PSD de apoio aos candidatos autárquicos. Adriano Miranda

"Nós tencionamos apresentar brevemente as bases programáticas, estão a ser trabalhadas com toda a serenidade, e o programa definitivo mais no final do mês de Junho, depois de um trabalho de debate com a sociedade portuguesa", declarou Marco António Costa, numa conferência de imprensa conjunta com o vice-presidente do CDS-PP Pedro Mota Soares, na sede nacional dos centristas, em Lisboa.

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"Nós tencionamos apresentar brevemente as bases programáticas, estão a ser trabalhadas com toda a serenidade, e o programa definitivo mais no final do mês de Junho, depois de um trabalho de debate com a sociedade portuguesa", declarou Marco António Costa, numa conferência de imprensa conjunta com o vice-presidente do CDS-PP Pedro Mota Soares, na sede nacional dos centristas, em Lisboa.

O porta-voz e vice-presidente do PSD contestou que a coligação entre sociais-democratas e centristas esteja atrasada em relação a outras forças políticas no que respeita à apresentação das suas linhas programáticas, e sustentou, pelo contrário, que foram "os primeiros a apresentar um programa e um projecto": o Programa de Estabilidade que o Governo submeteu a Bruxelas.

"Nós fomos os primeiros a apresentar um programa e um projecto. O Programa de Estabilidade que foi apresentado pelo Governo não é um documento que seja órfão. É um documento que mereceu a vinculação dos dois partidos da maioria, a vinculação total a esse documento. E, portanto, nós fomos os primeiros, com clareza e transparência, a apresentar aquilo que considerávamos que eram as linhas mestras de um programa futuro e que mais do que o aprovar no Governo e discutir na Assembleia da República fizemos questão, os dois partidos, de publicamente o vincularmos a ele e enviarmos para Bruxelas", disse.