Intermarché e grupo Dia criam central para negociar preços com fornecedores

Empresas querem concorrer com o Pingo Doce e o Continente e vão passar a negociar juntas com os maiores fornecedores em Portugal.

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Empresas querem ganhar força negocial com os maiores fornecedores de produtos de grande consumo Enric Vives Rubio

Em nome das duas cadeias de supermercados, a nova organização (de nome Cindia) vai passar a negociar a compra de produtos aos maiores fornecedores de marcas nacionais e internacionais. De fora ficam os produtos frescos, de pesca e todos os que forem produzidos por pequenas e médias empresas.

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Em nome das duas cadeias de supermercados, a nova organização (de nome Cindia) vai passar a negociar a compra de produtos aos maiores fornecedores de marcas nacionais e internacionais. De fora ficam os produtos frescos, de pesca e todos os que forem produzidos por pequenas e médias empresas.

“A Cindia está mandatada para negociar em exclusivo, já no corrente ano, com os maiores fornecedores de produtos de marcas nacionais e internacionais. O objectivo é o de optimizar as condições de aquisição para ambas as insígnias, melhorando em simultâneo a oferta de serviços aos fornecedores”, referem as empresas, num comunicado conjunto. Esta cooperação abrange apenas Portugal e permite ao Intermarché e ao Dia “competir mais eficazmente com as duas empresas que lideram o mercado da distribuição em Portugal, proporcionando assim vantagens qualitativas e quantitativas aos consumidores, e preservando a dinâmica concorrencial gerada pelas insígnias de ambos os grupos”.

O Intermarché, rede de supermercados que são geridos por empresários independentes, tem 232 lojas em Portugal e um volume de negócios de 1346 milhões de euros. Já o Dia opera com a insígnia Minipreço e tem 630 lojas. No ano passado atingiu um volume de negócios de 816 milhões de euros.