Arouca quer plano SOS no passadiço do Paiva e adia inauguração para Junho

No local, foi colocada sinalização que avisa que o percurso ainda não pode ser feito.

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Adriano Miranda

“Não abrimos por razões de segurança. O plano de segurança não estava suficientemente maturado para abrirmos uma parte do passadiço”, adianta ao PÚBLICO Artur Neves, presidente da Câmara de Arouca. “Queremos ter um plano SOS. Imaginemos que alguém se sente mal durante o percurso, temos de rapidamente prestar socorro. Qualquer que seja a localização, ao longo dos oito quilómetros, é necessário transmitir aos bombeiros o local exacto para que não se perca tempo”, acrescenta o autarca. Nesse sentido, a autarquia não abdica de uma “sinalética apropriada” ao passadiço, para que quem circula não se desoriente e saiba exactamente em que quilómetro se encontra. “Não tínhamos o plano de emergência devidamente maturado e validado pelas respectivas entidades e, por isso, adiámos a abertura”, diz Artur Neves.

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“Não abrimos por razões de segurança. O plano de segurança não estava suficientemente maturado para abrirmos uma parte do passadiço”, adianta ao PÚBLICO Artur Neves, presidente da Câmara de Arouca. “Queremos ter um plano SOS. Imaginemos que alguém se sente mal durante o percurso, temos de rapidamente prestar socorro. Qualquer que seja a localização, ao longo dos oito quilómetros, é necessário transmitir aos bombeiros o local exacto para que não se perca tempo”, acrescenta o autarca. Nesse sentido, a autarquia não abdica de uma “sinalética apropriada” ao passadiço, para que quem circula não se desoriente e saiba exactamente em que quilómetro se encontra. “Não tínhamos o plano de emergência devidamente maturado e validado pelas respectivas entidades e, por isso, adiámos a abertura”, diz Artur Neves.

No local, foi colocada sinalização que avisa que o percurso ainda não pode ser feito, mas ainda no fim-de-semana passado várias pessoas da região de Aveiro, que fizeram a viagem em dois autocarros, foram surpreendidas pela indicação de que não poderiam passear nesse circuito que, quando estiver totalmente terminado, ligará três zonas balneares, Espiunca a Vau e ao Areinho, e integrará um troço em escada com dezenas de degraus, perto do geosítio da Garganta do Paiva.

Dentro de mês e meio, Arouca conta ter mais um percurso pedestre que deslumbra pela vista. Até lá, pede-se para que não se ponha o pé na nova empreitada. No site da câmara, está, aliás, um aviso que “apela a todos que evitem a passagem em zonas de obra antes de se verificadas todas as condições de segurança e da sua inauguração oficial, que se espera para breve e da qual será dada devida nota pública”.

O passadiço do Paiva é uma parte do projecto Turismo Activo de Arouca e está orçado em cerca de 1,8 milhões de euros, 85 por cento dos quais comparticipados pelo Provere, sub-programa que apoia acções de valorização dos recursos endógenos integrado no último quadro comunitário.