Administrador do Grupo Lena deverá ficar em prisão domiciliária esta quarta-feira

Joaquim Barroca, indiciado por crimes de corrupção activa, branqueamento de capitais e fraude fiscal, está em prisão preventiva no Hospital-Prisão de Caxias, mas relatório técnico favorável ao regresso a casa já chegou ao juiz Carlos Alexandre.

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O advogado Alfredo Castanheira Neves representa Joaquim Barroca Pedro Elias

Fonte dos serviços prisionais garantiu ao PÚBLICO que o relatório dos técnicos de reinserção social e dos técnicos de vigilância electrónica, favorável à sua colocação em prisão domiciliária, já chegou esta terça-feira ao juiz Carlos Alexandre, no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.

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Fonte dos serviços prisionais garantiu ao PÚBLICO que o relatório dos técnicos de reinserção social e dos técnicos de vigilância electrónica, favorável à sua colocação em prisão domiciliária, já chegou esta terça-feira ao juiz Carlos Alexandre, no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.

No despacho que determinou a prisão preventiva ao empresário, o magistrado salientou que o empresário passaria a estar em prisão domiciliária logo que se reunissem as condições técnicas necessárias à instalação do equipamento de vigilância em casa do arguido, pelo que o despacho do juiz nesse sentido deverá ser formalizado esta quarta-feira. Joaquim Barroca está indiciado por crimes de corrupção activa, branqueamento de capitais e fraude fiscal.

O empresário foi detido na quarta-feira à noite depois de buscas realizadas à sede do Grupo Lena, na Quinta da Sardinha, no concelho de Leiria, e ao domicílio. A detenção ocorreu no âmbito da Operação Marquês, que envolve José Sócrates, indiciado pelos crimes de fraude fiscal, corrupção e branqueamento de capitais. O ex-governante está há cinco meses em prisão preventiva apesar de sucessivos recursos e de providências de habeas corpus interpostas por cidadãos e pelo próprio.