PJ deteve dois homens por suspeitas de contrabando de aves protegidas

Os dois suspeitos dedicavam-se ao contrabando de ovos de Arara-de-Lear

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A investigação foi conduzida pela Polícia Judiciária de Aveiro

Trata-se de dois homens de 53 e 46 anos que se dedicavam ao contrabando de ovos de Arara-de-Lear, uma ave protegida. Os ovos vinham do Brasil, de onde é originária aquela espécie animal, eram introduzidos em Portugal de forma clandestina e depois de nascidas as aves vendiam a intermediários que as revendiam noutros países europeus, acrescenta um comunicado da PJ.

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Trata-se de dois homens de 53 e 46 anos que se dedicavam ao contrabando de ovos de Arara-de-Lear, uma ave protegida. Os ovos vinham do Brasil, de onde é originária aquela espécie animal, eram introduzidos em Portugal de forma clandestina e depois de nascidas as aves vendiam a intermediários que as revendiam noutros países europeus, acrescenta um comunicado da PJ.

No decurso da operação foram realizadas sete buscas, domiciliárias e a viaturas, e apreendidas duas Arara-de-Lear, com um valor de mercado de cerca de setenta e cinco mil euros, quatro aves de outras espécies protegidas, doze mil euros em dinheiro, duas viaturas e vários documentos falsos.

Os dois homens foram submetidos a primeiro interrogatório judicial, tendo um deles ficado em prisão preventiva e outro sujeito a apresentações periódicas às autoridades policiais.

As aves foram encaminhadas para centros de acolhimento especializados.

As detenções foram realizadas pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e a investigação contou com a colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e também do Destacamento de Trânsito do Porto da Guarda Nacional Republicana.