Estádio mais caro do Mundial acolhe governo de Brasília

Mané Garrincha recebeu apenas duas partidas de futebol este ano.

Foto
Estádio Nacional Mané Garrinche será sede de três secretarias de Estado do Distrito Federal Ueslei Marcelino/Files/Reuters (arquivo)

Actualmente, estas três entidades – secretarias de Estado da Economia e Desenvolvimento Sustentável, do Desenvolvimento Humano e Social e do Desporto – estavam sediadas num prédio alugado, mas irão agora ocupar as 40 salas disponíveis no Estádio Nacional Mané Garrincha, numa lógica de corte nas despesas na administração pública do Distrito Federal. “O nosso objectivo é utilizar, ao máximo, espaços não onerosos para o Estado até que seja possível a transferência de todas as secretarias para o Centro Administrativo, em Taguatinga [a cerca de 25 quilómetros de Brasília], explicou Antonio Paulo Vogel, secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, citado pelo Jornal de Brasília.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Actualmente, estas três entidades – secretarias de Estado da Economia e Desenvolvimento Sustentável, do Desenvolvimento Humano e Social e do Desporto – estavam sediadas num prédio alugado, mas irão agora ocupar as 40 salas disponíveis no Estádio Nacional Mané Garrincha, numa lógica de corte nas despesas na administração pública do Distrito Federal. “O nosso objectivo é utilizar, ao máximo, espaços não onerosos para o Estado até que seja possível a transferência de todas as secretarias para o Centro Administrativo, em Taguatinga [a cerca de 25 quilómetros de Brasília], explicou Antonio Paulo Vogel, secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, citado pelo Jornal de Brasília.

Paralelamente, será dada alguma utilidade ao gigantesco recinto, que se estima ter custado ao erário público aproximadamente 565 milhões de euros. Um investimento esmagador numa capital federal que não tem nenhum clube na I Divisão brasileira há mais de uma década.

As raras ocasiões em que as bancadas do Mané Garrincha tiveram lotação esgotada ocorreram durante o Mundial, quando recebeu sete partidas. De lá para cá nunca mais voltou a acontecer. Este ano, o recinto recebeu duas partidas amigáveis, entre clubes de dimensão nacional, como foram os casos do Flamengo e do Cruzeiro.