Economia norte-americana criou 300 mil empregos em Fevereiro

A maior economia do mundo soma 12 meses seguidos com as novas contratações sempre acima das 200 mil.

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Este valor completa um ciclo de 12 meses consecutivos com as companhias norte-americanas a acrescentarem mais de 200 mil empregos, algo que, segundo o The Wall Street Journal, já não acontecia desde 1995.

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Este valor completa um ciclo de 12 meses consecutivos com as companhias norte-americanas a acrescentarem mais de 200 mil empregos, algo que, segundo o The Wall Street Journal, já não acontecia desde 1995.

Trata-se de um quadro, o dos Estados Unidos, que contrasta com o cenário de quase estagnação que se vive na zona euro e com a diminuição do ritmo de crescimento da China, que deverá ter terminado o ano de 2014 com uma expansão de cerca de 7,5% do produto interno bruto (PIB), mas aponta para um nível de 7% este ano, segundo afirmou recentemente o primeiro-ministro, Li Kekiang.

Os desenvolvimentos no mercado de trabalho dos Estados Unidos fizeram com que a taxa de desemprego caísse para 5,5%, o que representa um recuo de 1,2 pontos percentuais face ao registo de Fevereiro do ano passado. Mas esta evolução tem também muito a ver com um aumento do número de pessoas que deixaram de procurar trabalho, uma vez que a população activa caiu para 62,8%, o nível mais baixo desde os anos 1970.

O relatório do Departamento do Trabalho mostra também que o aumento dos salários, na comparação homóloga, foi de 2%, abaixo dos 2,2% assinalados em Janeiro passado.

O sector hoteleiro e de lazer foi o que mais contribuiu para o ganho de postos de trabalho em Fevereiro, ao ser responsável pela criação de 66 mil novos empregos. Seguiu-se o sector dos serviços, com 51 mil e a saúde e assistência social, com 32.800. No comércio, as novas contratações ascenderam a 32 mil e na construção a 29 mil. Para o Estado entraram 7000 pessoas.