Apple condenada a pagar 470 milhões por violar patentes

Em causa tecnologia de armazenamento de dados usado no iTunes.

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A decisão contra a Apple foi tomada na terça-feira Dado Ruvic/Reuters

Esta sentença, obtida pela AFP, foi decidida na terça-feira por um tribunal de Tyler, no Texas.

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Esta sentença, obtida pela AFP, foi decidida na terça-feira por um tribunal de Tyler, no Texas.

A Smartflash apresentou a queixa em 2013 e reclamou inicialmente 852 milhões de dólares, um cálculo feito tendo em contas vendas do iTunes.

A empresa alegou que um dos inventores das tecnologias em causa se encontrou em 2000 com um representante da sociedade francesa Gemplus, que mais tarde se tornou a Gemalto. Este homem mais tarde tornou-se responsável pela Apple.

Em sua defesa, a marca da maçã alega que as patentes não eram valiosas, que outras empresas já tinham registado tecnologias similares e que de todo o modo não valiam mais do que 4,5 milhões de dólares.

O tribunal considerou não só que a Apple violou as patentes – relativas à gestão e armazenamento de dados em sistemas de pagamento – como o fez com conhecimento de causa.

Este foi o mesmo tribunal texano que já tinha, em 2013, condenado a Apple a pagar 368 milhões de dólares por violar patentes de outra empresa, a VirnetX.

Esta decisão foi posteriormente anulada por um tribunal de recurso federal e o caso foi enviado para um outro juiz de para novo julgamento.