Atrocidades e ataques cobardes

Nesta sexta-feira saíram milhares à rua em Amã para repudiar a morte de Moaz al-Kasasbeh, o piloto jordano queimado vivo pelos jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico. Mas a barbárie dos jihadistas não se confina a alvos militares. Eles tratam a vida de centenas de crianças com idêntico desprezo. E com ataques igualmente cobardes e desumanos. Um relatório publicado pelo Comité dos Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o Iraque diz que a invasão do Estado Islâmico em várias províncias do país obrigou mais de dois milhões a fugir das suas casas, sendo que neste êxodo centenas de crianças perderam o rasto das famílias e caíram nas mãos dos radicais islâmicos. Muitas foram usadas como bombistas suicidas (algumas com problemas mentais), escudos humanos ou escravas sexuais; outras são enterradas vivas, crucificadas ou vendidas. Minorias como os yazidis são os alvos principais deste grupo que anda a espalhar terror há demasiado tempo.

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Nesta sexta-feira saíram milhares à rua em Amã para repudiar a morte de Moaz al-Kasasbeh, o piloto jordano queimado vivo pelos jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico. Mas a barbárie dos jihadistas não se confina a alvos militares. Eles tratam a vida de centenas de crianças com idêntico desprezo. E com ataques igualmente cobardes e desumanos. Um relatório publicado pelo Comité dos Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o Iraque diz que a invasão do Estado Islâmico em várias províncias do país obrigou mais de dois milhões a fugir das suas casas, sendo que neste êxodo centenas de crianças perderam o rasto das famílias e caíram nas mãos dos radicais islâmicos. Muitas foram usadas como bombistas suicidas (algumas com problemas mentais), escudos humanos ou escravas sexuais; outras são enterradas vivas, crucificadas ou vendidas. Minorias como os yazidis são os alvos principais deste grupo que anda a espalhar terror há demasiado tempo.