Lucros anuais do banco espanhol Santander cresceram 39%

Português Santander Totta registou crescimento de 65% nos resultado brutos.

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Ana Botín, presidente do Santander, apresentou melhoria de resultados em todas as geografias em que está presente.

Sem a aplicação dos novos critérios contabilísticos relativos às contribuições para o Fundo de Garantia dos Depósitos (FGD), que o Banco de Espanha comunicou em Dezembro, o crescimento dos lucros face a 2013 seria de 33,1%.

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Sem a aplicação dos novos critérios contabilísticos relativos às contribuições para o Fundo de Garantia dos Depósitos (FGD), que o Banco de Espanha comunicou em Dezembro, o crescimento dos lucros face a 2013 seria de 33,1%.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, o banco espanhol, que em Portugal detém o Santander Totta, adianta que os maiores contributos para os lucros brutos (antes de impostos) vieram do Reino Unido, com 1576 milhões de euros, mais 30% do que no ano anterior, e do Brasil, com 1558 milhões de euros, mais 8%. Espanha contribuiu com uma melhoria de 141%, para 1121 milhões de euros.

Portugal foi o segundo país a registar maior aumento percentual dos lucros, logo a seguir a Espanha, com um crescimento de 65%, para 189 milhões de euros. Ainda assim, Portugal é o que menor contributo dá para os resultados do maior banco espanhol.

Os dados relativos ao Banco Santander Totta serão anunciados esta quarta-feira.

A concessão de crédito cresceu 5%, para 761.900 milhões de euros, com aumentos em todos os países em que está presente, à excepção de Portugal.

De acordo com a informação divulgada pelo banco presidido por Ana Botín, para os resultados contribuiu o aumento de 3% do produto bancário, o corte de cerca de 1% dos custos, e uma redução de 14% das provisões para cobertura de insolvências.

Já os depósitos e fundos de investimento ascenderam a 772.300 milhões, mais 60.500 milhões do que no ano anterior.

Os lucros em Espanha totalizaram 1121 milhões de euros (mais 141%) do que em 2013.

Já este ano, o banco realizou um aumento de capital de 7500 milhões de euros, para melhor os rácios e financiar o plano de crescimento.