Faltou um golo para Cabo Verde sobreviver na CAN

“Tubarões azuis” empataram (0-0) com a Zâmbia e foram eliminados.

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Apesar de terminar a fase de grupos com três pontos, tal como a segunda classificada República Democrática do Congo, a selecção cabo-verdiana ficou a perder no critério dos golos marcados no conjunto das partidas: dois para os congoleses e apenas um para Cabo Verde, que não conseguiu repetir o feito de 2013, quando se estreou em fases finais da CAN e chegou aos quartos-de-final, caindo diante do Gana.

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Apesar de terminar a fase de grupos com três pontos, tal como a segunda classificada República Democrática do Congo, a selecção cabo-verdiana ficou a perder no critério dos golos marcados no conjunto das partidas: dois para os congoleses e apenas um para Cabo Verde, que não conseguiu repetir o feito de 2013, quando se estreou em fases finais da CAN e chegou aos quartos-de-final, caindo diante do Gana.

Frente à Zâmbia, campeã africana em 2012, Cabo Verde assumiu a iniciativa mas não revelou a pontaria necessária para bater o guarda-redes Mweene: as estatísticas mostram nove remates para os “tubarões azuis”, mas apenas um foi enquadrado com a baliza zambiana. Num encontro que chegou a decorrer debaixo de chuva intensa, a selecção orientada pelo português Rui Águas não encontrou o caminho dos golos e teve o mesmo destino do Gabão, treinado por Jorge Costa, que foi eliminado no Grupo A.

O cenário piorou para Cabo Verde a meio da segunda parte, quando no outro jogo do Grupo B a RD Congo chegou ao empate diante da Tunísia. Os tunisinos tinham marcado primeiro, por intermédio de Akaichi, mas o golo de Bokila restabeleceu a igualdade com que o jogo terminou. Esse foi o golo decisivo para o apuramento da RD Congo e a eliminação de Cabo Verde.

Com a conclusão da última jornada do Grupo B ficam alinhados dois dos confrontos dos quartos-de-final da CAN: a anfitriã Guiné Equatorial vai defrontar a Tunísia e o Congo disputa com a vizinha RD Congo um lugar nas meias-finais.