Aberto inquérito a morte nas urgências do Hospital de S. José

Homem terá estado seis horas à espera de ser atendido.

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O Hospital de São José é um dos que deverá desaparecer ana ramalho

Segundo uma notícia da SIC, o doente terá estado seis horas à espera de ser atendido, após o que foi encontrado morto numa maca pelo filho. Num comunicado emitido esta segunda-feira pelas 22h, o conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central anuncia ter decidido abrir um processo de inquérito ao caso para apuramento dos factos, que ocorreram na urgência polivalente.

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Segundo uma notícia da SIC, o doente terá estado seis horas à espera de ser atendido, após o que foi encontrado morto numa maca pelo filho. Num comunicado emitido esta segunda-feira pelas 22h, o conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central anuncia ter decidido abrir um processo de inquérito ao caso para apuramento dos factos, que ocorreram na urgência polivalente.

“O Centro Hospitalar de Lisboa Central lamenta profundamente o falecimento verificado e apresenta as suas condolências à família”, pode ler-se no comunicado, segundo o qual a administração hospitalar aguarda ainda o resultado da realização de uma autópsia anátomo-clínica.

Os elevados tempos de espera nas urgências hospitalares não foram exclusivo de S. José nos últimos dias: no hospital Amadora-Sintra, o facto de muitos médicos terem ido de folga ou ficado doentes na quadra natalícia fez com que os utentes, que foram em número maior do que o habitual, chegassem a ter tido de esperar mais de duas dezenas de horas para serem atendidos.

No caso desta unidade, o Ministério da Saúde autorizou a contratação imediata de dez médicos tarefeiros para resolver o problema no curto prazo, mas ninguém se mostrou disponível para trabalhar nestes dias.