A maior regueifa de Ul do mundo é um dos projectos de Oliveira de Azeméis - Terra de Culinária 2015

O tema do evento Terra de Culinária 2015 é "Cá se Fazem e Cá se Comem" e a certificação de um pão amassado à mão é uma das suas propostas.

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Parque Molinológico de Ul Nelson Garrido

A estratégia oliveirense na área da gastronomia evidenciou-se das outras propostas e planos não faltam para mostrar o património que é servido à mesa. Cá se Fazem e Cá se Comem é o tema que baptiza as acções programadas.  

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A estratégia oliveirense na área da gastronomia evidenciou-se das outras propostas e planos não faltam para mostrar o património que é servido à mesa. Cá se Fazem e Cá se Comem é o tema que baptiza as acções programadas.  

“Queremos mostrar as nossas potencialidades gastronómicas, a qualidade que temos do ponto de vista dos nossos parceiros da restauração, muito alavancadas no pão e na regueifa de Ul”, afirma o presidente da câmara, Hermínio Loureiro. A certificação do pão de Ul e da regueifa de Ul terá um novo impulso, já que a autarquia está apostada em que o processo termine com um final feliz.

A estreia de um concurso de gastronomia em Oliveira de Azeméis, a produção de materiais e conteúdos num receituário gastronómico local, a continuidade dos fins-de-semana gastronómicos, e a confecção da maior regueifa de Ul do mundo, com possibilidade de ficar registada no Guiness Book of Records, são algumas das propostas que estão a ser desenvolvidas.

“Valorizamos os nossos produtos, queremos certificar o pão de Ul, um produto gastronómico de inegável valor, que tem um potencial extraordinário”, refere o autarca. Pão que funciona como uma espécie de imagem de marca do município. E há segredos? “O segredo está na forma como o pão é feito, como é produzido, a forma como é amassado à mão”, responde.

Pão que tem um lugar de destaque no Parque Temático Molinológico, que fica precisamente na povoação de Ul, onde é confeccionado ao vivo e a cores. Um parque que não passará ao lado dos planos da terra da culinária, até porque tem um centro de provas gastronómicas e caminhos pedestres que permitem que os visitantes percebam como os moinhos funcionam. 

Mas nem só de pão e regueifa vive o concelho de Oliveira de Azeméis. “Temos refeições da cozinha tradicional portuguesa e de outras culturas, come-se bem quase tudo”, garante Hermínio Loureiro. Há também a Confraria das Papas de São Miguel que nasceu há oito anos na cidade, para perpetuar uma tradição gastronómica da região com mais de 200 anos. Trata-se de papas especiais feitas com a primeira farinha de milho novo, feijão branco, nabiças e carnes marinadas em vinha de alho.

Hermínio Loureiro quer que a economia e o turismo também entrem neste percurso culinário. “A gastronomia é também uma grande oportunidade. Queremos envolver os parceiros da restauração e da hotelaria para mostrar uma outra potencialidade interessante e que traz retorno económico ao concelho”, sublinha. O autarca evidencia assim as mais-valias do turismo gastronómico e defende que não é apenas em 2015 que Oliveira de Azeméis quer ser a terra da culinária. A ideia é repetir a dose nos anos seguintes.