Paulo Portas diz que 2014 provará que turismo é "o tesouro da economia portuguesa"

Nove meses com contas fechadas já são 10% acima do ano passado, referiu.

Na inauguração da nova Loja Interactiva de Turismo desse município, um dos cinco sob gestão autárquica do CDS, Paulo Portas começou por elogiar os encantos de Vale de Cambra e disse: "O Turismo é o tesouro da economia portuguesa e nós provavelmente ultrapassaremos em 2014 os 15 milhões de turistas, o que significa que o número de pessoas que nos visita será igual ou superior à totalidade dos portugueses que cá vivem, mais aqueles que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo".

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Na inauguração da nova Loja Interactiva de Turismo desse município, um dos cinco sob gestão autárquica do CDS, Paulo Portas começou por elogiar os encantos de Vale de Cambra e disse: "O Turismo é o tesouro da economia portuguesa e nós provavelmente ultrapassaremos em 2014 os 15 milhões de turistas, o que significa que o número de pessoas que nos visita será igual ou superior à totalidade dos portugueses que cá vivem, mais aqueles que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo".

Referindo que 2013 foi o melhor ano turístico de que há registo em Portugal, Paulo Portas acrescentou que "2014 vai ser o melhor ano de sempre do Turismo". "Ao fim de nove meses com contas fechadas, já estamos cerca de 10% acima do ano passado em número de visitas e também cerca de 10% acima em rentabilidade das empresas do sector", disse.

O governante admitiu que as exportações de bens tiveram "um crescimento mais moderado" devido à volatilidade externa, mas que esse desempenho foi compensado pelas exportações de serviços, cujo "pilar" foi precisamente o turismo.

Paulo Portas enquadrou essa perspectiva num contexto geral de recuperação económica e de descida dos níveis de desemprego. "Já estivemos perigosamente em 17,7% e em dois anos o desemprego caiu para cerca de 13%, com diferenças ao nível da décima consoante a entidade que faz a avaliação", defendeu.

"Isso não aconteceu no resto da Europa", realçou, antes de relacionar essa circunstância com "a discussão interessante" que diz justificar-se no âmbito da influência que a actual política de estágios vem surtindo no decréscimo do desemprego jovem.

"Uma vez terminado o estágio, nove meses depois 70% desses jovens encontraram um posto de trabalho, seja na empresa que lhes deu aquela oportunidade, seja no sector", explica. "Isso quer dizer que, quando os jovens têm uma oportunidade, a agarram", conclui.