Comerciantes do Bolhão poderão ir provisoriamente para o quarteirão da Casa Forte

Quarteirão voltado para a Rua de Sá da Bandeira está devoluto e aguardar uma intervenção. Câmara garante que nada está ainda decidido.

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Desconhece-se ainda quando é que o Mercado do Bolhão vai entrar em obras Paulo Pimenta

O presidente da Câmara do Porto revelara, em Outubro, que a reabilitação do Bolhão iria obrigar à transferências dos comerciantes para um mercado provisório, na “proximidade” do edifício actual, enquanto decorrem as obras. O quarteirão da Casa Forte, na Rua de Sá da Bandeira fica, exactamente, em frente a uma das entradas do Bolhão e, segundo o Expresso, o interior do espaço está já completamente devoluto, enquanto aguarda, também ele, um processo de transformação há muito anunciado.

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O presidente da Câmara do Porto revelara, em Outubro, que a reabilitação do Bolhão iria obrigar à transferências dos comerciantes para um mercado provisório, na “proximidade” do edifício actual, enquanto decorrem as obras. O quarteirão da Casa Forte, na Rua de Sá da Bandeira fica, exactamente, em frente a uma das entradas do Bolhão e, segundo o Expresso, o interior do espaço está já completamente devoluto, enquanto aguarda, também ele, um processo de transformação há muito anunciado.

Contactada pelo PÚBLICO, fonte da autarquia não quis confirmar a informação do semanário, atribuída a “fonte camarária”. “A Câmara do Porto não revelou qualquer informação através de fonte oficial. Todo o processo do Bolhão, nomeadamente, da instalação do mercado provisório, não está concluído”, garantiu a mesma fonte.

Em Outubro, Rui Moreira explicou aos jornalistas, no final da reunião privada em que foi aprovado o Orçamento de 2015 - com uma dotação de 2,8 milhões de euros para o Bolhão -, que não queria que as obras que irão reabilitar o edifício centenário decorressem “com os comerciantes lá dentro”. Na altura, o autarca afirmou que a câmara estava “a fechar as negociações com uma entidade” que poderia “facilitar um espaço para esse mercado temporário”. 

Rui Moreira quer que o Bolhão se mantenha como um mercado público de frescos, mas não apontou ainda qualquer data para o arranque das obras, admitindo que vai tentar candidatar o projecto ao Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020.