Mónaco marca muito pouco mas marca muito bem
Com apenas dois golos somados, a equipa de Leonardo Jardim parte para a última jornada com francas hipóteses de seguir para os oitavos e vencer o Grupo C.
Com os internacionais portugueses Ricardo Carvalho e João Moutinho na equipa titular, o Mónaco chegou a Leverkusen com apenas um golo marcado (no triunfo caseiro precisamente contra o conjunto germânico) e outro sofrido (na derrota com o Benfica no Estádio da Luz), somando ainda dois empates a zero. Pela frente tinha um adversário que tinha confirmado o apuramento para a os oitavos-de-final instantes antes de entrar em campo, face à derrota do Benfica no terreno do Zenit (Ver texto nestas páginas).
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Com os internacionais portugueses Ricardo Carvalho e João Moutinho na equipa titular, o Mónaco chegou a Leverkusen com apenas um golo marcado (no triunfo caseiro precisamente contra o conjunto germânico) e outro sofrido (na derrota com o Benfica no Estádio da Luz), somando ainda dois empates a zero. Pela frente tinha um adversário que tinha confirmado o apuramento para a os oitavos-de-final instantes antes de entrar em campo, face à derrota do Benfica no terreno do Zenit (Ver texto nestas páginas).
O triunfo, construído com um golo solitário de Ocampos, aos 72’, deixa os monegascos com francas hipóteses de alcançar o primeiro lugar do grupo e até nem poderão não necessitar de marcar nenhum golo na última jornada. É que no caso de uma vitória “encarnada” frente ao Leverkusen, no Estádio da Luz, no próximo dia 9 de Dezembro, bastaria um empate a zero em Monte Carlo, na recepção ao Zenit. A verificar-se não deixaria de ser, no mínimo, insólito na Champions uma equipa conseguir o apuramento e vencer o respectivo grupo com apenas com dois golos marcados.
A desaire do Leverkusen contribuiu para uma jornada negra para as quatro equipas alemãs na prova, que perderam todas, sem excepção. Na terça-feira, foram o Bayern Munique (3-2, no terreno do Manchester City) e o Schalke (5-0, em casa frente ao Chelsea), esta quarta-feira, foi a vez do Bayer e do Borussia de Dortmund. Estes últimos, já apurados para a fase seguinte antes desta ronda - somando quatro vitórias e apenas um golo consentido -, foram batidos no terreno do Arsenal, por 2-0, com o primeiro golo (apontado pelo francês Sanogo) a surgir logo aos 2’. Os londrinos confirmaram os três pontos no Grupo D e o apuramento para os oitavos-de-final, aos 57’, com um grande golo do chileno Alexis Sánchez.
Ronaldo volta a marcar
Com o bilhete dos oitavos-de-final bem guardado no bolso, o Real Madrid foi à Suíça carimbar o primeiro lugar do Grupo B, com um triunfo frente ao Basileia comandado pelo português Paulo Sousa. Um golo de Cristiano Ronaldo (que foi acompanhado pelo compatriota Fábio Coentrão na equipa titular), aos 35’, chegou para os actuais detentores do título europeu manterem um registo 100% vitorioso na fase de grupos, onde são a única equipa a totalizar 15 pontos.
Com mais este golo, CR7 igualou o espanhol Raúl como segundo melhor marcador de sempre na Liga dos Campeões, somando ambos 71, menos três do Lionel Messi, autor de um “hat-trick” na véspera.
Destaque também para a robusta vitória do Atlético frente ao Olympiakos, em Madrid, por 4-0, que apurou os espanhóis para a fase seguinte. Com três golos, o croata Mario Mandzukic foi a figura do encontro, mas a goleada começou com um erro clamoroso do guarda-redes Roberto, que já alinhou no Benfica, que colocou a bola nos pés de um adversário permitindo o lance que originou o primeiro golo de Raúl Garcia.