Héctor Herrera descongelou o FC Porto na segunda parte

Sem precisarem de carregar no acelerador, os “dragões” marcaram três golos e conseguiram vitória tranquila em Borisov.

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Com seis graus negativos e um rival que revelou uma ambição abaixo de zero, o FC Porto deixou-se contagiar nos primeiros 45 minutos. Com o apuramento para os oitavos-de-final garantido, Julen Lopetegui voltou a dar oportunidade a dois conterrâneos (Marcano e Óliver) e ofereceu a titularidade a Quaresma, mas o filme da primeira parte resumiu-se à contagem dos passes (quase sempre laterais ou para trás) do trio do meio-campo portista. Sem surpresa, os primeiros 45 minutos terminaram a zero e sem qualquer oportunidade de golo.

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Com seis graus negativos e um rival que revelou uma ambição abaixo de zero, o FC Porto deixou-se contagiar nos primeiros 45 minutos. Com o apuramento para os oitavos-de-final garantido, Julen Lopetegui voltou a dar oportunidade a dois conterrâneos (Marcano e Óliver) e ofereceu a titularidade a Quaresma, mas o filme da primeira parte resumiu-se à contagem dos passes (quase sempre laterais ou para trás) do trio do meio-campo portista. Sem surpresa, os primeiros 45 minutos terminaram a zero e sem qualquer oportunidade de golo.

E o recomeço da partida pareceu ser mais do mesmo. Sem um rompedor no centro do terreno (Óliver, Herrera e Casemiro não têm essas características), o FC Porto não conseguia provocar desequilíbrios na organizada defesa bielorrussa, mas aos 56’ Herrera descongelou o jogo: com um bom remate de fora da área e alguma ajuda do guarda-redes do BATE, o mexicano fez o 0-1. No primeiro remate que atingiu a baliza defendida por Sergei Chernik, o FC Porto ganhava vantagem.

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Apesar de estar a perder, o BATE não mostrou argumentos para reagir, a bola continuou a circular entre pés portistas e, nove minutos depois, chegou o 0-2: Herrera assistiu Jackson e o colombiano fez o quinto golo em cinco jogos na prova.

Com a partida resolvida e a manutenção da liderança do Grupo H garantida, Lopetegui trocou Quaresma e Brahimi por mais dois espanhóis (Tello e Adrián López) e, sem que Fabiano fizesse qualquer defesa digna desse nome na partida, os “dragões” chegaram ao terceiro. No minuto 89, Herrera voltou a assumir o protagonismo e abriu caminho a Tello, que, isolado, não teve dificuldades em marcar.

Pela 22.ª vez, o BATE sofria golos no Grupo H, igualando o pior registo de sempre de uma equipa na competição. E para os bielorrussos, ainda falta uma deslocação a Bilbau.