O Palácio Loredan foi o local escolhido para receber João Louro na Bienal de Veneza

Palácio quinhentista vai ser a base da representação oficial portuguesa na Bienal de Veneza.

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João Louro vai representar Portugal na Bienal de Veneza Miguel Manso

João Louro já pode, assim, começar a preparar o projecto que vai apresentar. Quando há duas semanas o seu nome foi anunciado, o artista disse ao PÚBLICO não se querer “precipitar com muitas ideias”, explicando que apenas decidiria o tipo de trabalho a produzir quando soubesse o espaço onde iria ficar. María de Corral, ex-directora do Museu Rainha Sofia, em Madrid, é a comissária do projecto.

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João Louro já pode, assim, começar a preparar o projecto que vai apresentar. Quando há duas semanas o seu nome foi anunciado, o artista disse ao PÚBLICO não se querer “precipitar com muitas ideias”, explicando que apenas decidiria o tipo de trabalho a produzir quando soubesse o espaço onde iria ficar. María de Corral, ex-directora do Museu Rainha Sofia, em Madrid, é a comissária do projecto.

O local escolhido é o Palácio Loredan, mesmo no centro de Veneza, junto ao Campo Santo Stefano e ao rio S.Vidal. O edifício, que é hoje a sede do Instituto Veneziano de Ciências, Letras e Artes foi comprado pela família Loredan em 1536, que o remodelou, adaptando-o ao estilo renascentista (originalmente era gótico).

Foi a residência do Doge Francesco Loredan, que ocupou este cargo de líder máximo da República de Veneza entre 1752 e 1762, ano da sua morte. No edifício ainda é possível observar vários elementos relativos a este período do Século XVIII, nomeadamente frescos de Giuseppe Angeli e painéis de Francesco Zanchi. Desde 1891 é a sede do instituto, depois de ter sido residência de governadores franceses e austríacos.

A Bienal de Veneza acontece entre 9 de Maio e 22 de Novembro de 2015 sob o tema All the World´s Futures.O orçamento disponível para a participação portuguesa ainda não foi revelado. Aquando do anúncio de que João Louro seria o representante português, Samuel Rego, director-geral das Artes, explicou ao PÚBLICO que o montante ainda não se encontrava fixado, estando dependente da contribuição da Fundação EDP, que “terá um papel muito relevante, sobretudo no apoio ao desenvolvimento artístico do projecto”.