O Irão e o retrocesso nos direitos humanos

O Presidente iraniano, Hassan Rohani, disse que não se pode “ouvir todas as palavras pouco exactas que visam perturbar a opinião pública acusando injustamente pessoas ou grupos”. Mas não é preciso ouvir ninguém, basta ver. Desde que ele foi eleito, em Junho de 2013, que as suas promessas de reformas, promessas com as quais captou o voto da juventude iraniana, esbarraram dolorosamente num rol de atentados ao direitos humanos nesse mesmo período: 852 execuções, incluindo, segundo a ONU, “uma pessoa executada por ter feito uma doação a uma organização estrangeira” e uma mulher enforcada por apunhalar o homem que a tentava violar, e vários atentados com ácido, desfigurando o rosto a dezenas de mulheres. Um cenário macabro e intolerável, no reverso das promessas reformistas do Presidente. Prova de que no Irão, acima dele, mandam ainda os que se opõem aos mais elementares direitos humanos.

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O Presidente iraniano, Hassan Rohani, disse que não se pode “ouvir todas as palavras pouco exactas que visam perturbar a opinião pública acusando injustamente pessoas ou grupos”. Mas não é preciso ouvir ninguém, basta ver. Desde que ele foi eleito, em Junho de 2013, que as suas promessas de reformas, promessas com as quais captou o voto da juventude iraniana, esbarraram dolorosamente num rol de atentados ao direitos humanos nesse mesmo período: 852 execuções, incluindo, segundo a ONU, “uma pessoa executada por ter feito uma doação a uma organização estrangeira” e uma mulher enforcada por apunhalar o homem que a tentava violar, e vários atentados com ácido, desfigurando o rosto a dezenas de mulheres. Um cenário macabro e intolerável, no reverso das promessas reformistas do Presidente. Prova de que no Irão, acima dele, mandam ainda os que se opõem aos mais elementares direitos humanos.