Paulo VI foi beatificado neste domingo

Na missa, celebrada pelo Papa Francisco, participaram os bispos que se reuniram no Sínodo sobre a Família.

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"A respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável, diante de Deus hoje só podemos dizer uma palavra tão simples como sincera e importante: obrigado! Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI”, declarou o Papa Francisco, na homilia, provocando uma salva de palmas das dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.

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"A respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável, diante de Deus hoje só podemos dizer uma palavra tão simples como sincera e importante: obrigado! Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI”, declarou o Papa Francisco, na homilia, provocando uma salva de palmas das dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.

Na missa participaram os bispos que se reuniram no Sínodo sobre a Família e Bento XVI, o Papa Emérito, também marcou presença. A beatificação ocorreu pouco depois do início da celebração, com a declaração oficial em latim, a que se seguiu a colocação das relíquias – um fragmento ensanguentado da roupa do novo beato, aquando do atentado em Manila (1970) – junto ao altar, relata a agência Ecclesia.

O processo de beatificação, iniciado em 11 de Maio de 1993, foi aprovado a 10 de Maio passado, pelo Papa Francisco, cinco dias depois de os cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos considerarem válido um milagre atribuído à intercessão de Paulo VI.

Giovanni Montini que escolheu o nome de Paulo para mostrar a sua missão de propagação da mensagem de Cristo, como São Paulo, tornou-se Papa a 21 de Junho de 1963, tendo sido o primeiro líder da Igreja Católica a viajar pelos cinco continentes e o primeiro a conversar com o líder da Igreja Anglicana e com os dirigentes das diversas Igrejas Ortodoxas do Oriente.

Esteve à frente dos destinos da Igreja Católica de 1963 a 1978, apanhando o período agitado do Maio de 68. Foi o Papa do Concílio Vaticano II (1962/1965), que foi iniciado pelo seu predecessor João XXIII, e instituiu o Sínodo, um órgão consultivo da Igreja.