A notícia foi avançada pelo Diário Económico, que refere que é o sétimo aumento determinado pela ANA – Aeroportos de Portugal desde que a empresa foi privatizada, num negócio que foi concretizado em Setembro do ano passado. Em média, os aumentos representarão um acréscimo de 40 cêntimos. 

A notícia foi avançada pelo Diário Económico, que refere que é o sétimo aumento determinado pela ANA – Aeroportos de Portugal desde que a empresa foi privatizada, num negócio que foi concretizado em Setembro do ano passado. Em média, os aumentos representarão um acréscimo de 40 cêntimos. 

Para as companhias aéreas a operar em Lisboa, a subida da taxa acarretará um custo total a rondar os dez milhões de euros. Só a TAP deverá gastar mais 5,5 milhões do que no ano passado.

Num documento em que dá conta da decisão de aumento das taxas, a ANA refere que a receita obtida até Junho deste ano está acima do previsto, devido a um volume de tráfego superior ao esperado. Porém, observa a empresa, “verificam-se desvios negativos na receita unitária (por cada passageiro de terminal servido) de sete cêntimos de euro no grupo de Lisboa, seis cêntimos de euro no aeroporto do Porto e um desvio positivo de sete cêntimos de euro no aeroporto de Faro”.

No contrato feito aquando da privatização, os aumentos de taxas estão previstos nas situações em que há aumento de tráfego. O objectivo, explicou a empresa ao Diário Económico, é permitir o investimento nos aeroportos necessário para acomodar o maior número de passageiros.

A ANA conclui que os aumentos se destinam a “recuperar parte da receita regulada não cobrada como consequência da variação do volume de tráfego”.

A Associação de Turismo de Lisboa, tal como já tinha feito em aumentos anteriores, criticou a decisão, argumentando que prejudica o turismo da região.