As barbáries de Assad e Estado Islâmico

Na semana em que Obama autorizou os voos de vigilância na Síria para eventuais ataques contra as bases do Estado Islâmico (EI), a Comissão de inquérito das Nações Unidas vem publicar um relatório demolidor, quer para o regime de Bashar al-Assad, quer para o EI. O Presidente norte-americano sabe que está a mover-se num território em que ‘o inimigo do meu inimigo não é meu amigo’, como dizia o seu vice-conselheiro nacional de segurança.

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Na semana em que Obama autorizou os voos de vigilância na Síria para eventuais ataques contra as bases do Estado Islâmico (EI), a Comissão de inquérito das Nações Unidas vem publicar um relatório demolidor, quer para o regime de Bashar al-Assad, quer para o EI. O Presidente norte-americano sabe que está a mover-se num território em que ‘o inimigo do meu inimigo não é meu amigo’, como dizia o seu vice-conselheiro nacional de segurança.

Em relação ao primeiro inimigo, o regime de Assad, as Nações Unidas alertam para a utilização de armas químicas, provavelmente cloro, que terão sido usadas em zonas controladas pela oposição. Sobre o EI, o relatório alerta para as execuções públicas que “se tornaram um espectáculo habitual às sextas-feiras”, com pessoas a serem decapitadas. É o resultado daquilo que o chefe da comissão de inquérito das ONU chama de “fracasso da comunidade internacional em relação aos seus deveres mais elementares”.