Espanha intensifica controlo de animais domésticos na fronteira para evitar raiva

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Enquanto decorrem os inquéritos, os animais são recolhidos e entregues em locais de acolhimento como canis municipais. Nelson GArrido

Muitos viajantes desconhecem os requisitos que os animais devem cumprir e, em particular os cães e gatos, para voltarem a Espanha depois de uma estadia fora da União Europeia (UE), o que levanta uma questão importante nos fins-de-semana desta altura do ano, com grande afluência de trânsito nas fronteiras.

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Muitos viajantes desconhecem os requisitos que os animais devem cumprir e, em particular os cães e gatos, para voltarem a Espanha depois de uma estadia fora da União Europeia (UE), o que levanta uma questão importante nos fins-de-semana desta altura do ano, com grande afluência de trânsito nas fronteiras.

Segundo dados da subdelegação do governo de Cadiz, são esperados cerca de 75.000 veículos vindos dos portos do Norte de África para esta província e da União Europeia, durante este fim-de-semana e o próximo.

Os animais domésticos podem chegar por avião, sendo que no aeroporto de Madrid num dia de Verão poderão chegar 15 animais domésticos por dia de países fora da UE, os quais têm de passar por um apertado controlo para evitar a entrada de animais infectados com raiva, uma doença erradicada em termos gerais na UE.

Em Espanha, é proibida a entrada de cães, gatos e furões com menos de três meses de vida.

As autoridades espanholas alertam que para evitar problemas, os animais devem ir ao veterinário e ter o boletim a informar que estão de perfeita saúde, estarem identificados por microchip e terem a vacina contra a raiva em dia no seu passaporte.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a doença da raiva, cujo contágio pode passar às pessoas, está presente em mais de 150 países e territórios e que por ano cerca de 55.000 pessoas morrem com esta doença, especialmente na Ásia e África, e na maioria dos casos os cães são a principal fonte de infecção.