Costa critica estratégia de "empobrecimento colectivo"

Edil de Lisboa sustenta que falta de competitividade do país resulta da falta de qualificação e inovação.

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Demissão de Vítor Bento "é mais um sinal da instabilidade que existe", defendeu António Costa Nuno Ferreira Santos

 Perante a audiência, Costa defendeu o falhanço da estratégia governamental de “empobrecimento coletivo”. O autarca, depois de defender que a estratégia a seguir passava pela “capacidade de crescer e a competitividade”, afirmou que a política de salários baixos não eram a saída para Portugal. “Os custos do trabalho representam 15% dos custos de produção”, argumentou antes de acrescentar que o foco de um governo deveria ser centrado noutro tipo de despesas como a energia.

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 Perante a audiência, Costa defendeu o falhanço da estratégia governamental de “empobrecimento coletivo”. O autarca, depois de defender que a estratégia a seguir passava pela “capacidade de crescer e a competitividade”, afirmou que a política de salários baixos não eram a saída para Portugal. “Os custos do trabalho representam 15% dos custos de produção”, argumentou antes de acrescentar que o foco de um governo deveria ser centrado noutro tipo de despesas como a energia.

O candidato que desafia a liderança de António José Seguro defendeu que  as “causas profundas da falta de competitividade” do país podiam ser encontradas no baixo nível de formação e inovação tecnológica, bem como na falta de regulação dos mercados financeiros e um euro orientado “para as economias” mais ricas da União Europeia.

O candidato socialista acrescentou ainda que “nunca seria possível termos no Portugal de Abril menos direitos” do que ditaduras impõe noutras partes do mundo, e que “não é futuro para ninguém ser mais pobre e ter menos direitos”.