Inseridas 4143 amostras na base de dados de perfis de ADN em quatro anos

Base permite cruzar amostras recolhidas no local do crime, ou mesmo de vítimas, com perfis já registados, e recolher amostras de ADN em pessoas ou cadáveres e compará-las com as de parentes ou com as existentes na base.

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O Instituto de Medicina Legal é a entidade responsável pela base de dados de perfis de ADN GONÇALO SANTOS

A base de dados de perfis de ADN, que permite o seu cruzamento rápido com amostras recolhidas nos locais dos crimes, tem 2239 perfis de condenados, 1775 “amostras problema” para investigação criminal e 12 para identificação civil.

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A base de dados de perfis de ADN, que permite o seu cruzamento rápido com amostras recolhidas nos locais dos crimes, tem 2239 perfis de condenados, 1775 “amostras problema” para investigação criminal e 12 para identificação civil.

Os números constam na página da internet do Conselho de Fiscalização da Base de Dados de Perfis de ADN e dizem respeito aos perfis inseridos desde o início do seu funcionamento, a 12 de Fevereiro de 2010, até Abril deste ano.

O INML, entidade responsável pela base de dados de perfis de ADN e pelas operações que lhe são aplicáveis, avançou à agência Lusa que, até ao momento, ocorreram 155 coincidências, ou seja, número de resultados positivos que ajudam a identificar suspeitos de crimes.

Em quatro anos, foram feitos 90 pedidos para cruzamentos de dados entre 185 perfis e 25 países solicitaram amostras, adiantam os dados disponíveis na página da internet do Conselho de Fiscalização, entidade administrativa independente que controla a base de dados de perfis de ADN e que apenas responde perante a Assembleia da República.

A base de dados permite fazer o cruzamento de amostras recolhidas no local do crime, ou mesmo de vítimas, com os perfis já identificados e registados, e recolher amostras de ADN em pessoas ou cadáveres e compará-las com as de parentes ou com aqueles existentes na base de dados, com vista à sua identificação.