“O Conselho de Redacção entende que a contratação através de contratos de prestações de serviços significa um retrocesso nos direitos, liberdades e garantias dos jornalistas e no próprio serviço público de televisão, deixando claro que situações de precariedade profissional prejudicam a qualidade e o rigor do jornalismo. E manifesta perplexidade perante esta hipótese por considerá-la contraditória com o comportamento da direcção de informação, que tem vindo a permitir a presente vaga de saídas”, diz um comunicado deste órgão.

“O Conselho de Redacção entende que a contratação através de contratos de prestações de serviços significa um retrocesso nos direitos, liberdades e garantias dos jornalistas e no próprio serviço público de televisão, deixando claro que situações de precariedade profissional prejudicam a qualidade e o rigor do jornalismo. E manifesta perplexidade perante esta hipótese por considerá-la contraditória com o comportamento da direcção de informação, que tem vindo a permitir a presente vaga de saídas”, diz um comunicado deste órgão.

A intenção de recorrer a recibos verdes foi, segundo o conselho de redacção, comunicada pelo director de informação na quinta-feira como “solução para colmatar as inúmeras saídas que se têm verificado nos últimos meses”.

A administração da RTP abriu um processo de rescisões amigáveis nos últimos meses, tendo o presidente da empresa, Alberto da Ponte, mantido o cenário de despedimento colectivo em cima da mesa, caso não sejam atingidas as metas definidas na reestruturação da estação pública.