Director da National Gallery reforma-se para passar mais tempo com a família

Durante a direcção de Nicolas Penny, a National Gallery bateu o seu recorde de entradas e teve a sua exposição mais visitada de sempre.

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Nicholas Penny em frente a Diana e Actéon (c) The National Gallery, London

Com a demissão de Nicolas Penny, termina um período de sucesso para a National Gallery, que com ele atingiu pela primeira vez os seis milhões de visitantes anuais em 2013. Durante a direcção de Penny, que se iniciou em 2008, o museu teve ainda a sua exposição mais visitada de sempre: Leonardo da Vinci, Painter at the Court of Milan, no final de 2011, com mais de 300 mil entradas na instituição de Londres.

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Com a demissão de Nicolas Penny, termina um período de sucesso para a National Gallery, que com ele atingiu pela primeira vez os seis milhões de visitantes anuais em 2013. Durante a direcção de Penny, que se iniciou em 2008, o museu teve ainda a sua exposição mais visitada de sempre: Leonardo da Vinci, Painter at the Court of Milan, no final de 2011, com mais de 300 mil entradas na instituição de Londres.

No comunicado enviado à imprensa, Nicolas Penny diz estar feliz com o seu trabalho nos seis anos que passou à frente da National Gallery, e agradece aos curadores e à equipa do museu por garantirem que este “continua a prosperar, apesar da constante diminuição do orçamento”.

“Nick foi um extraordinário director, conduzindo a aquisição de dois grandes quadros de Ticiano, Diana e Actéon e Diana e Calisto, e já neste ano assegurando a compra da primeira grande obra americana, Homens das Docas, de George Bellows”, escreve também em nota de imprensa Mark Getty, representante do conselho de curadores.

Os conservadores da National Gallery vão agora escolher o sucessor de Nicolas Penny,nome que terá, depois, de ser aprovado pelo primeiro-ministro.

Com a reforma de Nicolas Penny, dois dos lugares de topo nas instituições de artes britânicas estão livres, já que também Sandy Nairne, director da National Portrait Gallery, anunciou, na semana passada, que vai abandonar este cargo, depois de 12 anos, para se dedicar à escrita.