Avenida da Liberdade cortada ao trânsito este sábado e domingo

Mega Piquenique acontece este sábado.

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Iniciativa acontece ao longo do dia e termina com concerto de Tony Carreira Daniel Rocha

A circulação começará a regressar à normalidade na noite de domingo, às 21h30, com a abertura do eixo central entre o Marquês de Pombal e o cruzamento da Rua Alexandre Herculano.

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A circulação começará a regressar à normalidade na noite de domingo, às 21h30, com a abertura do eixo central entre o Marquês de Pombal e o cruzamento da Rua Alexandre Herculano.

Só às 06h de segunda-feira é que se dará a abertura total da Avenida da Liberdade.

Tendo em conta estas limitações, a Câmara Municipal de Lisboa "apela ao uso dos transportes públicos", nomeadamente do metro, no acesso à Avenida da Liberdade e à baixa pombalina.

Até às 05h de segunda-feira, os autocarros também não circulam na avenida, deixando os passageiros no Rossio, que depois terão de fazer transbordo de metro usando os atuais bilhetes ou passes mistos, que tanto podem ser usados na Carris como no Metro.

Segundo a autarquia, os condicionamentos não se aplicam a viaturas de emergência, estando assegurado o acesso a parques de estacionamento, a hotéis, a garagens e aos moradores.

Os condicionamentos ao trânsito naquela zona já começaram na terça-feira devido aos preparativos do Mega Piquenique, que levantou vários protestos, nomeadamente do PSD na Câmara Municipal de Lisboa, com o vereador social-democrata António Prôa a considerar “inadmissível” que o evento organizado pelo grupo Sonae (da qual o PÚBLICO faz parte) em parceria com a autarquia cause “graves transtornos no trânsito da cidade durante toda a semana”.

Alguns lojistas da Avenida da Liberdade também já vieram contestar o evento, afirmando que irá prejudicar o negócio e lamentando não terem sido consultados pela organização do mesmo.

Organizado pela Câmara de Lisboa e uma cadeia de supermercados, o Mega Piquenique vai ter uma mostra de produtos agro-alimentares portugueses e animais do campo. Segundo o vereador das Estruturas Verdes da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, esta iniciativa deverá “trazer meio milhão de pessoas [à cidade], entre as quais deputados da Comissão Europeia, que querem replicar este evento noutras cidades”.