Violência doméstica leva dois homens a tribunal

Um foi indiciado por manter sequestrada e agredir violentamente a companheira. Outro respondeu por abuso sexual de pessoa incapaz

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Uma tela contra a violência doméstica Miguel Manso

O suspeito de sequestro vivia em comunhão de facto com a vítima, juntamente com três filhos menores, numa residência situada no concelho de Águeda. Segundo a PJ, agredia a companheira "das mais variadas maneiras, com extrema violência, tendo-a mantido em cativeiro na casa onde moravam por um período de cinco dias".

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O suspeito de sequestro vivia em comunhão de facto com a vítima, juntamente com três filhos menores, numa residência situada no concelho de Águeda. Segundo a PJ, agredia a companheira "das mais variadas maneiras, com extrema violência, tendo-a mantido em cativeiro na casa onde moravam por um período de cinco dias".

Há uma semana, o agressor terá deixado a mulher sair da habitação para levar as crianças à escola e foi nessa altura que a vítima pediu ajuda. O homem suspeito dos crimes de sequestro agravado e de violência doméstica foi presente nesta quinta-feira a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicadas como medidas de coacção a colocação de pulseira electrónica e a proibição de contactos.

O outro homem é suspeito de, desde finais de 2013, ter atentado contra a autodeterminação sexual de pessoa que estava a seu cargo, bem como de outras que com ele também residiam. Por questões de segurança, estas abandonaram a casa. Por sua vez, o homem ficou sujeito às medidas de coacção de proibição de contactos com as vítimas, com controlo electrónico, e de afastamento da residência.