Programa Fulbright ganha prémio Príncipe das Astúrias de Cooperação
António Guterres, alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, era um dos 13 candidatos.
Entre os 20 candidatos, de 13 países, estavam António Guterres, alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, era um dos 13 candidatos, o o ex-Presidente chileno, Ricardo Lagos, e as Forças Armadas de Espanha, que este ano cumprem 25 anos de participações em missões de paz.
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Entre os 20 candidatos, de 13 países, estavam António Guterres, alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, era um dos 13 candidatos, o o ex-Presidente chileno, Ricardo Lagos, e as Forças Armadas de Espanha, que este ano cumprem 25 anos de participações em missões de paz.
Nas últimas semanas, já foram atribuídos outros prémios Príncipe das Astúrias – o das Artes ao arquitecto Frank Gehry, o de Ciências Sociais ao historiador Joseph Pérez e o de Comunicação e Humanidades ao desenhador e designer argentino Quino, criador da Mafalda. O químico espanhol Avelino Corma e os norte-americanos Mark E. Davis e Galen D. Stucky foram galardoados com o prémio de Investigação Científica e Técnica e o escritor irlandês John Banville recebeu o prémio das Letras.
Nos últimos anos, com o Prémio de Cooperação Internacional foram distinguidos a sociedade Max Planck, a Cruz Vermelha, o filantropo norte-americano Bill Drayton, a Oorganização Mundial de Saúde e a Organização Nacional de Transplantes.
Os prémios Príncipe das Astúrias - atribuídos pela Fundação que tem o nome do herdeiro da coroa espanhola, estes são os últimos do príncipe Felipe, que dia 19 se torna rei - reconhecem o "trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário realizado por pessoas, instituições, grupos de pessoas ou de instituições". O prémio para a Cooperação Internacional é atribuído por trabalhos nos sectores da "saúde pública, educação, protecção ambiental e desenvolvimento social e económico" a uma organização ou pessoa que tenha tido uma contribuição "relevante a nível internacional". Os vencedores recebem uma escultura de Miró, uma medalha e 50 mil euros.
O Programa Fulbright opera em mais de 150 países e é gerido pelo Gabinete de Educação e Cultura do Departamento de Estado. O financiamento do Programa provém principalmente do Congresso dos Estados Unidos, mas conta com o apoio econômico de entidades públicas e privadas desse país, bem como dos governos participantes no programa que já existe há 65 anos.