Marido de ama detido por abusar de criança durante cinco anos

A Polícia Judiciária de Aveiro anunciou esta quarta-feira ter detido um homem, de 59 anos, “fortemente indiciado pelo crime de abuso sexual” de uma criança, em Ovar.

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Sergio Azenha

Fonte da PJ explicou ao PÚBLICO que os abusos ocorreram inúmeras vezes entre 2005 e 2010 – quando a criança tinha 11 anos - e que o reformado é marido da ama que cuidava da menina durante o dia, quando não estava na escola. “O suspeito aproveitou a circunstância de a criança se encontrar à guarda da esposa para a sujeitar a práticas sexuais”, diz a PJ em comunicado. Em causa estarão actos sexuais de relevo, como assegurou fonte policial.

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Fonte da PJ explicou ao PÚBLICO que os abusos ocorreram inúmeras vezes entre 2005 e 2010 – quando a criança tinha 11 anos - e que o reformado é marido da ama que cuidava da menina durante o dia, quando não estava na escola. “O suspeito aproveitou a circunstância de a criança se encontrar à guarda da esposa para a sujeitar a práticas sexuais”, diz a PJ em comunicado. Em causa estarão actos sexuais de relevo, como assegurou fonte policial.

Os abusos aconteceriam, quando a criança frequentava o 6.º ano de escolaridade, em casa da ama e do suspeito, mas fonte da PJ garantiu, contudo, ao PÚBLICO que a ama não teria qualquer conhecimento do sucedido.

A adolescente, agora com 15 anos, terá comentado os abusos em “contexto escolar”, o que desencadeou uma participação à polícia e uma investigação que durava há já um ano. O homem foi detido esta terça-feira pelos inspectores da PJ de Aveiro, mas há um ano que, no seguimento da denúncia, os país tinham já retirado a criança da ama. A jovem está a ter acompanhamento psicológico.

O homem foi ouvido por um juiz de instrução criminal na Comarca do Baixo Vouga e ficou sujeito a apresentações semanais no posto de policial local e proibido de se aproximar da vítima. O facto de não ter qualquer cadastro anterior a estes crimes, de o último abuso ter já ocorrido há quatro anos e de não haver agora risco de continuação dos crimes terá contribuído para que a medida de coacção decretada não tivesse sido mais gravosa, realçou fonte da PJ.