Câmara do Porto lança obra de 2,1 milhões para consolidar Escarpa das Fontainhas
A obra a concurso visa a consolidação da escarpa, retirada de blocos rochosos em risco de queda, reparação de muros, demolições e colocação de rede metálica.
Esta empreitada prevê a estabilização de “secções críticas quanto ao perigo de derrocada”, que foram identificadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e levaram ao realojamento de 18 famílias.
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Esta empreitada prevê a estabilização de “secções críticas quanto ao perigo de derrocada”, que foram identificadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e levaram ao realojamento de 18 famílias.
De acordo com o concurso público publicado nesta terça-feira em Diário da República, o prazo de execução da obra é de 300 dias.
Em Fevereiro, a propósito da 1.ª fase da consolidação da escarpa, fonte da autarquia adiantou à Lusa estar previsto para este ano o lançamento de uma nova obra para estabilizar outras zonas em risco.
A 1.ª fase incidiu sobre a área “mais urgente”, situada entre as pontes do Infante e de D. Maria Pia, sendo que os trabalhos de consolidação corresponderam a um investimento municipal superior a 915 mil euros.
A obra que está agora a concurso visa a consolidação da escarpa através da limpeza da vegetação existente, retirada de blocos rochosos em risco de queda, reparação de muros em pedra, demolições e colocação de rede metálica através de pregagens.
A “consolidação no terreno da escarpa das Fontainhas” está prevista no orçamento para 2014 na rubrica “Reabilitação e Requalificação Urbana”.
Recentemente, foram apresentadas propostas para pôr a cidade a reflectir sobre as Fontainhas. Desafiados pelo recém-criado Laboratório da Habitação Básica, quatro arquitectos formaram equipas com alunos de Arquitectura e de Ciências Sociais e tentaram perceber de que forma se pode coser um espaço cheio de cortes provocados por duas linhas férreas, um relevo difícil de vencer e, acima de tudo, o esquecimento.