Centro de Interpretação da 1ª posição portuguesa em Aljubarrota abre no Domingo

O espaço pretende ser um complemento ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA), em São Jorge, Porto de Mós, onde se travou o conflito.

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O local pretende ser um centro de informação histórica sobre um dos momentos mais reconhecidos da História de Portugal Paulo Ricca

O objectivo do centro, localizado junto à ponte da Boutaca, é, segundo João Marreco, mostrar “algo que não tinha sido devidamente explorado”. O director do CIBA explica que o investimento visa “aproximar, em termos museológicos e científicos, os conteúdos do CIBA, relativos à Batalha de Aljubarrota, e o que lhe sucedeu: o agradecimento da vitória e posterior construção do Mosteiro da Batalha”.

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O objectivo do centro, localizado junto à ponte da Boutaca, é, segundo João Marreco, mostrar “algo que não tinha sido devidamente explorado”. O director do CIBA explica que o investimento visa “aproximar, em termos museológicos e científicos, os conteúdos do CIBA, relativos à Batalha de Aljubarrota, e o que lhe sucedeu: o agradecimento da vitória e posterior construção do Mosteiro da Batalha”.

O centro tem três núcleos, o primeiro relativo às personagens ligadas à problemática da sucessão ao trono e intervenientes na batalha, como são as figuras históricas D. João I, D. Juan I de Castela, Leonor Teles ou Nuno Álvares Pereira. A segunda fase consiste num espectáculo de imagem e som sobre o processo de construção do mosteiro. O responsável afirma que “é uma viagem virtual e a última imagem desta viagem abre a janela para o terceiro núcleo, que é a contemplação da paisagem, onde se inclui o mosteiro”.

Para João Marreco, o centro “reforça a mensagem” da importante “posição estratégica” assumida pelo exército português, liderado por Nuno Álvares Pereira, que estava em “situação muito mais vantajosa em relação ao inimigo” antes de travar e vencer os castelhanos em São Jorge a 14 de agosto de 1385.

O Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, resultante da remodelação do antigo Museu Militar de São Jorge e da recuperação paisagística envolvente, foi inaugurado a Outubro de 2008 e dois anos depois, em novembro de 2010, o Conselho de Ministros aprovou o decreto que procedeu à classificação, como monumento nacional, do campo, assim como da área envolvente.

Na altura, o Governo justificou a decisão como a importância histórica de um património que representa “um momento decisivo de afirmação de Portugal como reino independente”, destacando ainda a “tática militar inédita, apurada na Guerra dos 100 Anos e posta em prática por Nuno Alvares Pereira”.

O novo centro pode ser visitado de terça-feira a domingo, mediante marcação, e os grupos devem ter um mínimo de dez pessoas.