Farmacêuticos têm bolsa de emprego online

O número de farmacêuticos inscritos nos centros de emprego aumentou 35%, entre 2012 e o ano passado.

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Instalações do Laboratório de Estudos Farmacêuticos em Oeiras Vasco Neves

De acesso exclusivo aos membros da OF, esta plataforma virtual permite que os farmacêuticos criem o seu perfil profissional que fica assim disponível para os empregadores, e que, simultaneamente, procurem ofertas de emprego. Além de oportunidades de trabalho nos vários sectores de actividade (farmácias, indústria farmacêutica, investigação, análises clínicas e distribuição), a plataforma pretende incluir informação sobre estágios profissionais, prémios e bolsas.

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De acesso exclusivo aos membros da OF, esta plataforma virtual permite que os farmacêuticos criem o seu perfil profissional que fica assim disponível para os empregadores, e que, simultaneamente, procurem ofertas de emprego. Além de oportunidades de trabalho nos vários sectores de actividade (farmácias, indústria farmacêutica, investigação, análises clínicas e distribuição), a plataforma pretende incluir informação sobre estágios profissionais, prémios e bolsas.

O objectivo é ajudar a dar resposta ao crescente problema de desemprego na profissão. Dados do Observatório de Empregabilidade do Sector Farmacêuticos da OF e do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)  “denotam aumento do desemprego e emigração entre profissionais do sector, além de dificuldade crescente no acesso ao primeiro emprego”, explica a ordem, em comunicado.

Entre 2012 e 2013, o IEFP registou um aumento de 35% no número de indivíduos habilitados com o curso de Ciências Farmacêuticas inscritos no instituto (cerca de 1400). Neste período observou-se também um aumento de 155% no número de farmacêuticos que comunicaram à OF a situação de desemprego ou a intenção de emigrar. Perto de três centenas pediram a suspensão da inscrição ou declarações para pedirem a equivalência do curso noutros países, um número que os responsáveis da ordem acreditam não espelhar a realidade porque há profissionais que emigram sem comunicar a saída.

“Até há três ou quatro anos, não havia registo de problemas de emprego no nosso sector (…).A grave crise económica e financeira em que o nosso país se viu mergulhado não o deixou incólume”, justifica o bastonário da OF, Carlos Maurício Barbosa. Em Portugal há cerca de 14 mil farmacêuticos.