Mau tempo suspende buscas por desaparecidos no Evereste

Ainda há três pessoas por encontrar, depois da avalanche que matou 13 guias nepaleses.

Foto
Dor e sofrimento no rosto da mãe de um dos guias mortos na avalanche NAVESH CHITRAKAR/REUTERS

Um alto responsável do Ministério do Turismo do Nepal, Dipendra Paudel, disse à Agência France Press (AFP) que as operações de busca serão retomadas assim que o tempo melhorar. "Está demasiado encoberto e ventoso de momento", indicou o mesmo responsável.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Um alto responsável do Ministério do Turismo do Nepal, Dipendra Paudel, disse à Agência France Press (AFP) que as operações de busca serão retomadas assim que o tempo melhorar. "Está demasiado encoberto e ventoso de momento", indicou o mesmo responsável.

As equipas de socorro vão continuar a procurar os três desaparecidos na sequência da avalanche que matou pelo menos 13 guias nepaleses, mas sem esperança de encontrar sobreviventes.

Os homens que morreram pertenciam a um grupo que transportava equipamentos para expedições no Evereste, que nesta altura do ano inicia a época alta de escalada. A avalanche deu-se na sexta-feira pelas 6h45 locais (2h00 em Lisboa) a cerca de 5800 metros de altitude.

Este é já considerado o acidente mais mortal da história do montanhismo moderno na mais alta montanha do mundo. Antes deste, o mais grave acidente no Monte Evereste, nos Himalaias, tinha sido em 1996, quando oito pessoas morreram numa expedição.